Baterias negociam seu espaço

Mais uma reunião entre as baterias da USP e a prefeitura do Campus ocorreu na última semana de agosto, na qual se criou a Liga de Baterias da USP. O objetivo foi de discutir sobre locais para ensaio e as reclamações a respeito do barulho. Além de fazer com que os grupos estejam unidos e mais fortes diante da prefeitura e da Reitoria.

Desde que os ensaios foram transferidos para a avenida da Raia, as reclamações sobre barulho diminuíram substancialmente. No entanto, todas as faculdades apresentaram reclamações em relação ao novo local de ensaio devido à infra-estrutura precária na área, como problemas de iluminação.

Rateria (bateria da Poli), uma das maiores da USP, é uma das integrantes da nova Liga
Rateria (bateria da Poli), uma das maiores da USP, é uma das integrantes da nova Liga (foto: Arquivo Rateria)

Alguns desses problemas já estão sendo resolvidos como, por exemplo, a instalação de tomadas. Portanto, já é possível o uso de instrumentos elétricos. Todavia, o principal problema para os integrantes das baterias é a travessia da avenida. Para amenizar esse problema, começou a ser estuda a possibilidade de pintura de uma faixa de pedestres no local.

A Raia, local onde a prefeitura deseja que, um dia, todos os grupos ensaiem, receberá a infra-estrutura adequada. Para isso, as baterias deverão criar um portifólio, mostrando quem são, o que fazem e suas conquistas. Esse material deverá ser entregue no prazo de um mês e é pré-requisito para futuros investimentos da prefeitura.