ICMS em alta permite aumento de salários

Enquanto o Conselho de Reitores de São Paulo (Cruesp) propõe aumento de 6,05% do salário de funcionários e professores, mais aumento no valor de alguns auxílios, as duas categorias reivindicam um aumento de 16% do salário base, mais o pagamento do bônus de R$ 200,00, acertado em acordo após a ocupação da reitoria. O Cruesp afirma que reajustes têm superado o valor da inflação nos últimos anos, mas o Fórum das Seis (composto pelas entidades de professores e funcionários das universidades estaduais de São Paulo) defende o pagamento de parte da perda salarial acumulada desde 1989.

De acordo com os dados disponibilizados pela Secretaria da Fazendo do Estado de São Paulo, a arrecadação do ICMS esse ano aumentou em mais de 570 milhões de reais, ou 2,49%, em relação ao mesmo quadrimestre do ano passado. Os funcionários defendem aumento de “6,1% da inflação do ano, mais 10%, como parte da perda histórica de 42%, desde 89”, afirma Magno de Carvalho, diretor de base do Sindicato dos Funcionários da USP (Sintusp). Américo Kerr, Professor do Instituto de Física e representante dos professores no Fórum das Seis e nas negociações com a reitoria, acrescenta que “é defendido o acréscimo da parcela fixa de R$ 200, para diminuir a desigualdade social na universidade, pois aqueles que ganham menos terão um aumento proporcionalmente maior do que os professores e funcionários melhor remunerados”.

No primeiro comunicado oficial de 2009, o Cruesp coloca a proposta de aumento de 6,05%, afirmando que pesa “o cenário de queda de arrecadação do ICMS, frente aos efeitos da crise financeira internacional”, mantendo “seu compromisso rimestre do ano passado. Os funcionários defendem aumento de “6,1% da inflação do ano, mais 10%, como parte da perda histórica de 42%, desde 89”, afirma Magno de Carvalho, diretor de base do Sindicato dos Funcionários da USP (Sintusp). Américo Kerr, Professor do Instituto de Física e representante dos professores no Fórum das Seis e nas negociações com a reitoria, acrescenta que “é defendido o acréscimo da parcela fixa de R$ 200, para diminuir a desigualdade social na universidade, pois aqueles que ganham menos terão um aumento proporcionalmente maior do que os professores e funcionários melhor remunerados”.

No primeiro comunicado oficial de 2009, o Cruesp coloca a proposta de aumento de 6,05%, afirmando que pesa “o cenário de queda de arrecadação do ICMS, frente aos efeitos da crise financeira internacional”, mantendo “seu compromisso de preservar o poder aquisitivo dos salários e, ao mesmo tempo, garantir recursos necessários para o adequado funcionamento das Universidades”. Contudo, Kerr afirma que “nos últimos 3 anos o aumento da arrecadação foi 30% maior que o reajuste salarial”. Soma-se a isso “a defasagem salarial acumulada desde 89, quando a autonomia universitária foi garantida com uma parcela fixa de financiamento”,afirma Kerr.

Magno e Kerr concordam quanto ao arrecadamento. O professor afirma que “o ICMS não caiu no pico da crise, pois o estado tem combatido a sonegação e melhorado o sistema de arrecadação, como a nota fiscal paulista”. Magno afirma que “a reitoria faz uma previsão negativa do futuro” e afirma que para o Sintusp “a reitoria tem condições de pagar o ajuste reivindicado, mas não tem interesse em aplicar o dinheiro dessa forma”.