A exposição Arte Frágil, Resistências (conheça as obras), do Museu de Arte Contemporânea (MAC) no Ibirapuera, é uma das opções de cultura para as férias de julho. A mostra, que vai até dia 9 de agosto, tem como mote a natureza na arte contemporânea e traz 37obras de brasileiros e franceses.
Inaugurada em 16 de junho, a exposição foi elaborada para o Ano da França no Brasil, comemorado neste ano, e seu objetivo é mostrar um tema interdisciplinar que abranja o contexto tanto dos dois países em questão quanto dos demais. Além de trazer obras diversas que dialogam de maneira inusitada, a exposição conta ainda com uma ambientação de um áudio da Floresta da Tijuca (Rio de Janeiro), obra do artista Erik Samakh.
Lisbeth Rebollo Gonçalves, curadora da exposição, conta que a pesquisa para montagem de Arte Frágil, Resistências durou mais de dois anos e contou com a participação do curador francês Jacques Leenhardt, ex-presidente da Associação Internacional de Críticos de Arte (Aica).
“Procuramos artistas que trabalhassem a dimensão da arte e da natureza no contexto da linguagem artística contemporânea”, explica a curadora. Segundo Lisbeth, o tema surgiu na arte no final dos anos 1960 e começo de 1970 no mundo inteiro. “Vive-se um novo momento e a prática artística quer se projetar para fora do circuito ateliê-galeria-museu”, diz.
Dos anos de 1970 para cá, a questão da ecologia vem permeando a arte em múltiplas manifestações, estendendo-se em obras com intervenções na paisagem, instalações, arte multimídia e outros meios sensíveis, como o olfativo e o sonoro. “Está em processo a configuração de uma nova semântica na linguagem da arte”, conclui.
Exposição Arte Frágil, Resistências
Quando: de 16 de junho a 9 de agosto; terça a domingo, das 10h às 19h
Onde: MAC USP Ibirapuera – Parque Ibirapuera, portão 3, Pavilhão Ciccillo Matarazzo, 3º piso, São Paulo, SP
Tel.: (11) 5573-9932
Entrada franca