Reforma da Farmusp é prejudicada

O fechamento do acesso ao Centro de Vivência pelo DCE prejudica a conclusão das reformas da Farmácia Universitária (Farmusp). Segundo o professor Jorge Mancini, diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, a finalização das obras foi prejudicada com o novo bloqueio ao local. Além disso, afirma que houve depredações que “destruíram a central de cabeamento da estrutura compartilhada da rede de telefonia e internet”.

As reformas da Farmusp, que é a única drogaria localizada no campus, foram necessárias para cumprir a legislação junto à Anvisa – sem isso, seu funcionamento seria inviável. Quando reaberta, a farmácia contará também com novos laboratórios de manipulação com infra-estrutura física e laboratorial adequadas para funcionar segundo as normas legislativas.

Enquanto a Farmusp continua fechada, os funcionários monitoram a reforma coordenada pelo Coesf, revisam a documentação pertinente ao serviço e implementam a capacitação em Atenção Farmacêutica. Segundo Mancini, para a nova Farmusp é necessário ainda a complementação do quadro de funcionários que “aguarda a aprovação da demanda emergencial solicitada em março pp. pela Diretoria da FCF à Chefia do Gabinete da Reitora, antes da ocupação do CV”.

O DCE, no entanto, diz não ter relação com o atraso das reformas na Farmusp. Débora Manzano, representante do órgão, diz que a ocupação se reduz ao vão livre e “nunca chegou até a Farmácia”. Segundo ela, no dia 15 de outubro será discutido o que fazer com o espaço ocupado a fim de organizar uma maneira autosustentável de se manter – dentro do Centro de Vivência.