Movimento de ocupação pede saída de coordenadora e mais vagas por moradia

Coseas ocupadaDivulgada ainda no princípio da ocupação, no dia 22 de março, uma carta de reivindicações dos ocupantes de um dos prédios da Coseas abrange temas como vagas em moradia, fim da vigilância sobre os moradores do Crusp, fim de expulsões arbitrárias de moradores, além da saída de Rosa Maria Godoy Serpa da Fonseca, coordenadora de Assistência Social da USP.

A seguir, as reivindicações do movimento de ocupação:


  1. Mais vagas na moradia.
    • Que seja atendida de imediato a demanda por alojamento emergencial.
    • Que os espaços da moradia sejam usados para moradia e não por sucursais da COSEAS (térreo do B, térreo do E e este espaço do G) que já tem sede própria.
    • Desocupação dos nossos blocos K e L que foram invadidos pela reitoria.
    • Conclusão das obras do novo bloco da moradia.
    • Criação de um programa de ampliação das vagas anualmente.
  2. Desmantelamento completo do serviço ilegal de vigilância e fim das práticas violentas da COSEAS.
    • Realocação profissional dos agentes de segurança da COSEAS.
    • Fim da função de elaboração de relatórios por parte dos agentes da portaria do CRUSP.
    • Fim da interferência das assistentes sociais na vida pessoal e política dos cruspianos.
  3. Fim das expulsões arbitrárias de estudantes da moradia.
    • Que comissões de moradores analisem os casos de término de curso.
    • Que a deliberação a respeito da saída de moradores seja de competência da Assembleia Geral de Moradores do CRUSP.
  4. Afastamento das coordenadoras da COSEAS de seus cargos: Marília Zalaf, Marisa Luppi e Rosa Godoy, responsáveis pelo “Programa de ação comunitária e Segurança”.
  5. Autonomia dos estudantes nos espaços cruspianos e sobre os processos seletivos para os programas de permanência.
    • Que a COSEAS retome sua função de zeladoria.
  6. Contratação de mais funcionários para os restaurantes universitários e melhoria das condições desumanas de trabalho, de acordo com as reivindicações do SINTUSP.
  7. Substituição de fato das “bolsas-trabalho” por uma bolsa de estudos com critérios exclusivamente sócio-econômicos.
  8. Que não sejamos obrigados a uma jornada dupla (trabalho e estudo) para suprir nossas necessidades básicas.