Assembleia do Sindicato de Trabalhadores da USP (Sintusp) decidiu que fará uma passeata terça-feira (1) a partir das 10h30, saindo da reitoria da USP até à Av. Vital Brasil. A passeata terá apoio do Diretório Central dos Estudantes da USP (DCE).
A ideia surgiu na assembleia de quinta-feira (27), como uma forma de protestar contra o corte do ponto de funcionários em greve da Coordenadoria do Campus da Capital (Cocesp), mas o ato vai aglutinar outras reivindicações do sindicato, como a isonomia salarial.
A coordenadoria cortou o salário correspondente a 16 dias. “O desconto no salário dos funcionários da Cocesp é contra todos nós”, disse Magno Carvalho, diretor do sindicato.
Segundo representante no sindicato, os funcionários da Cocesp decidiram, em assembleia, fechar os prédios onde funcionários da coordenadoria estejam trabalhando, caso o ponto permaneça cortado.
Ação e desconto
Na assembleia de quinta, o Sintusp também informou que deu entrada com uma ação civil pública no Ministério Público pedindo que o anexo que recebeu as bibliotecas da Faculdade de Direito (FD) seja interditado. O advogado do sindicato, Alceu Carreira, disse que as condições do prédio põem em risco a saúde dos trabalhadores. “O prédio tem fios à mostra sem estrutura para conter um incêndio. Não pode ter trabalhadores. Precisa ser fechado e passar por uma reforma radical”.
O sindicato também aprovou negociar com a reitoria um desconto de 1% do salário de todos os funcionários da USP por três meses, depois da retomada das atividades. O desconto, chamado contribuição assistencial, é uma possibilidade prevista em lei e serve para financiar as despesas com a campanha salarial – como custos com gráfica e aluguel de carros de som e ônibus.