Na disputa do InterUSP, que ocorreu em Santa Rita do Passa Quatro durante o feriado de Corpus Christi, quem ficou com o título geral mais uma vez foi a Medicina Pinheiros. Após o vice nos últimos dois anos, a Med levou pra casa o título deste ano, o vigésimo dentre as 26 edições até hoje realizadas. O título quebrou a sequência de conquistas da Poli que nas últimas dez edições se sagrou campeã em seis.
A campanha para o título geral contou com sete medalhas de ouro: atletismo masculino, beisebol, natação feminina, pólo aquático, softbol, tênis de campo feminino e xadrez . Na tabela geral a “Porcada” terminou com 217 pontos, apenas quatro pontos a frente da 2ª colocada Poli e 24 pontos a frente da 3ª FEA.
Com o título geral sendo disputado ponto a ponto o campeão só comemorou ao fim da disputa de todas as modalidades. “A definição do campeão geral foi na noite do domingo (dia 06) após vitória da Med sobre a Poli no pólo aquático”, diz Kleber Kurimori, presidente da Atlética.
Voltando para casa o foco agora é na Copa USP, na qual a Med foi rebaixada em todas as modalidades e luta para subir. “Isso (o título no InterUSP) mostra que o lugar da Medicina na Copa USP é na 1ª divisão”, completa Kurimori.
JUCA
Nos Jogos Universitários de Comunicações e Artes, realizados em Araraquara, a ECA desbancou o favorito Mackenzie e conquistou o bicampeonato repetindo o título de 2007. Com seis medalhas de ouro os ecanos conquistaram o topo da tabela com 16 pontos de vantagem para o segundo colocado Mackenzie.
“Quando o futsal masculino ganhou a final já não existia nenhuma chance de sermos alcançados”, conta Iuquim Netto, presidente da Ecatlética. Além do futsal masculino o Leão levou o ouro no futsal feminino, natação feminina, vôlei feminino, tênis de mesa feminino e tênis de mesa masculino.
Diferentemente da edição de 2007, ano em que os mackenzistas tiveram problemas com as carteirinhas dos atletas e perderam muitos pontos, neste ano a ECA conquistou o título na quadra. “É o ápice para uma gestão de atlética que decidiu priorizar o esportivo. O suporte para nossos atletas e times foi refletido dentro de quadra, e o resultado é esse”, completa Iuquim.
O título é visto pelo presidente da Ecatlética também como uma demonstração de que o Mackenzie (13 títulos das 17 edições disputadas) não é imbatível. “Tenho certeza que faculdades como a Casper Líbero e a Metodista, que estão sedentas por um título geral, virão com muita força no próximo ano. Agora todas sabem que é possível, nós mostramos que é possível”, diz ele.
JUEF
Prejudicada pela ausência de muitos atletas a EEFE ficou com a última colocação nos Jogos Universitários de Educação Física. As punições em três modalidades natação masculino, natação feminina e judô feminino resultou na perda de pontos, o que foi decisivo para a última colocação.
“Perdemos 36 pontos no total, e ficamos com 64 pontos. Caso o WO não tivesse ocorrido, ficariamos na terceira posição, uma vez que a faculdade que ocupou esse lugar conseguiu 96 pontos”, explica Juliana Souza, vice-presidente da Atlética da EEFE. Apesar de sentir a falta de muitos atletas a EEFE ainda conseguiu a medalha de ouro no futebol de campo. Além disso vôlei masculino, vôlei feminino e futsal feminino ficaram com a prata.
O grande problema enfrentado pela EEFE em inters é o fato de muitos atletas trabalharem como técnicos em outras competições. “No handebol feminino, sabemos que se a atleta Rafela Turola estivesse presente ganharíamos o jogo com facilidade, no entanto, ela estava no Interpsico trabalhando como técnica”, conta Juliana.