Videoconferência aproxima USP de outras universidades

Banca contou com professora do Porto em tempo real (foto: Daniel Marucci)
Banca contou com professora do Porto em tempo real (foto: Daniel Marucci)

A defesa de doutorado em Nutrição de Luciana Silva Ferreira, no dia 15 de junho, teria sido igual a outras realizadas na Faculdade de Saúde Pública (FSP) se não fosse o uso de uma videoconferência internacional. A tecnologia, que proporciona a usuários de diferentes localidades uma comunicação audiovisual interativa e em tempo real, garantiu a presença da professora Teresa Amaral, da Universidade de Porto, na banca examinadora.

O que foi novo para a FSP, já vem sendo utilizado por diversas unidades. São mais de 90 salas de videoconferência espalhadas pelos campi. A Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto é a que agrupa o maior numero delas: dez. Segundo Gustavo Faria, responsável pela área de projetos multimídias da Coordenadoria de Tecnologia da Informação (CTI), desde 2001 há investimentos em centrais de videoconferência nas unidades de ensino e pesquisa, nos centros de informática, nas coordenadorias de campus e nos hospitais.

Grande parte dessas salas estão nos Centros de Produção Digital (CPDigi), nos quais há também estúdios, salas de aula inteligente (que possuem recursos multimídia como lousa eletrônica e câmera com controle remoto) e salas de controle (que permitem a utilização dos recursos em todos os espaços). Ao todo, 20 unidades de diversos campi possuem um CPDigi.

Como o gerenciamento dos Centros é independente, cada unidade possui suas regras para a utilização de videoconferência. “Qualquer professor, funcionário ou aluno pode requisitar uma, desde que seja do interesse da universidade”, garante Faria.

Daniel Marucci, responsável pela área de Tecnologia da Informação e Comunicação do CPDigi da FSP, garante que utilizar videoconferência traz enormes benefícios, “permitindo a participação de pesquisadores de um universo diferente do habitual”. Com o uso da videoconferência, “a unidade pode ampliar a participação de membros internacionais nas bancas de defesa de tese sem que isso custe mais caro”, diz