A USP caiu 84 posições, de 2009 para 2010, no Webometrics, ranking promovido pelo Conselho Superior de Investigações Científicas do Ministério da Educação da Espanha, divulgado em julho. Os critérios centram-se na presença das instituições de ensino na web, como o volume de informações, relevância, referências e, principalmente, visibilidade na rede.
No ano passado, a USP estava em 38º lugar e passou para 122º em 2010. No entanto, dados revelam que ela se manteve entre a 110ª e a 130ª posição nos últimos cinco anos, alcançando a 38ª somente em 2009. Segundo o pró-reitor de Pesquisa da USP Marco Antonio Zago, a queda não quer dizer diminuição da qualidade do ensino. Para ele, isso é fruto de uma conjuntura internacional em que as universidades estão cada vez mais envolvidas na web, e não necessariamente que a USP não acompanhe essa tendência.
Apesar disso, a USP não se classificou entre as cem melhores do mundo, mesmo sendo considerada a melhor do Brasil. Por isso, Zago afirma que há planos referentes à maneira como a universidade se apresenta e divulga sua produção científica. Um deles seria reformular o portal da USP e criar bolsas para alunos que trabalhariam nas páginas online das comissões de pesquisa. Também planeja-se a criação de páginas em inglês, que estimulem a visibilidade do conteúdo produzido dentro da universidade na rede.
