USP oferece intercâmbios

A USP abre a oportunidade para que alunos da universidade completem parte da graduação em instituições de ensino superior do exterior. Há vagas para os mais variados destinos, de EUA a Coréia do Sul. O aluno pode cursar, no período de um a quatro semestres, disciplinas escolhidas em alguma instituição conveniada com a USP e depois revertê-las em créditos para seu curso.

Para Cibele Vegiato, aluna da FEA e que passou cinco meses em Milão, o intercâmbio representa um desenvolvimento acadêmico e pessoal. “Adquire-se mais autoconfiança e, principalmente, uma maior tolerância e respeito ao diferente. Valeu a pena! Talvez, em toda a minha vida, não pudesse ter conseguido o aprendizado e o crescimento que tive em seis meses”.

A Comissão de Cooperação Internacional (CCInt) é a responsável pela coordenação dos programas de intercâmbio e aberta a qualquer estudante da universidade. Há ainda os órgãos específicos de cada unidade com condições e convênios próprios e voltados para suas áreas de interesse.

Os requisitos e processos de seleção podem variar entre as unidades. No caso da CCInt, os requisitos básicos são que o aluno esteja regularmente matriculado na graduação, já tenha cursado ao menos 20% dos créditos exigidos no seu curso e possua bom conhecimento do idioma do país de destino.

As despesas, como passagem ou estadia, ficam por conta do aluno. A principal vantagem financeira no intercâmbio pela USP é a isenção do pagamento das taxas acadêmicas na instituição do exterior. No entanto, há o oferecimento de algumas bolsas através de convênios, como o do Santander.

Para muitos, a maior dificuldade é encontrar acomodação, já que é um encargo do estudante e nem todas as universidades disponibilizam alojamentos. Cibele, por exemplo, conseguiu um apartamento em um site de classificados.

Para tentar o intercâmbio, o estudante deve entregar documentos e fazer uma prova do idioma e uma entrevista bilíngue para avaliar aspectos como a maturidade, sua postura e motivações.

Para os interessados, Cibele deixa uma sugestão: “Acho que o importante é ir com a cabeça aberta, sem preconceitos e interessado em conhecer outras culturas”.