No próximo dia 3 de dezembro, será lançado o Programa de Apoio e Suporte Técnico da Uiversidade de São Paulo nas Olimpíadas. Com o objetivo de incentivar o esporte e apoiar o treinamento dos atletas, o projeto veio de uma proposta do reitor João Grandino Rodas e, hoje, envolve diversas unidades da Universidade – especialmente a Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) de São Paulo, a EEFE de Ribeirão Preto e a Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), com o curso de Ciências da Atividade Física.
Para Valdir Barbanti, diretor da EEFE de Ribeirão Preto e coordenador do programa, “os jogos olímpicos são o maior fenômeno cultural da humanidade. Não queríamos que a USP ficasse de fora.” A oportunidade surgiu com as Olimpíadas de 2016, que terão sede no Rio de Janeiro. O diretor do Cepeusp, Carlos Bezerra de Albuquerque, mostra-se animado com o programa e afirma que “a USP está cumprindo a sua função de apoiar o esporte e ganhará muito com esse projeto”.
Reformas serão feitas quando precisar, tanto no campus da capital quanto no de Ribeirão, afirma Barbanti. Por conseqüência do projeto, o CEPE terá suas instalações melhoradas: haverá aquecimento da piscina olímpica e do tanque para saltos, construção de um alojamento próximo à raia olímpica, reforma dos módulos 1 e 2 e construção de duas quadras de tênis. Segundo Bezerra, essas reformas serão “legados inteligentes”, pois a USP poderá usufruir delas.
Grande parte da verba do programa será destinada aos alunos de graduação da USP, que poderão participar como bolsistas. Já os atletas uspianos terão uma bolsa de incentivo. Para os esportistas de fora da Universidade que queiram fazer parte do projeto, haverá critérios estabelecidos junto às Confederações de cada esporte. O treinamento dos atletas será acompanhado através de pesquisas e testes de laboratório e de campo.
Apesar de encaminhado, ainda é preciso que o projeto passe por uma formatação mais adequada, segundo Bezerra. Ele também afirma que o programa poderá receber apoio de órgãos públicos e privados. No ano que vem, de acordo com Barbanti, o projeto buscará os atletas que têm interesse e que podem representar o Brasil nas Olimpíadas.
