Termina mudança da CCS para fora do campus

A USP finalizou, na ultima sexta, 18, a transferência da Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) e da EDUSP do prédio da antiga reitoria para um novo endereço na Av. Corifeu de Azevedo Marques. A mudança desagradou alguns servidores que se queixam de dificuldades em relação ao deslocamento e ao aumento do custo de se trabalhar fora da universidade. A transferência também trouxe pontos positivos na visão de alguns como a maior interação entre os diversos setores da CCS. A transferência demorou cerca de um mês, o prédio foi desocupado no dia 17 do mês passado, e durante esse período os funcionários trabalharam em casa ou nos laboratórios de informática da USP.

Novo prédio da CCS: fora da USP, longe da pauta (foto: Mateus Luiz de Souza)
Novo prédio da CCS: fora da USP, longe da pauta (foto: Mateus Luiz de Souza)

A CCS é responsável pela comunicação e divulgação da USP na mídia, controla diversos órgãos de comunicação da universidade entre eles a Agência USP, TV USP, Rádio USP entre outros. Por isso grande parte das matérias e programas tem relação direta e muitas vezes se passa na cidade universitária. Diogo diz que, antes se podia ir a pé fazer uma entrevista, agora é preciso requisitar um carro, processo nem sempre rápido, devido à já famosa burocracia da USP.

Renata diz que os estagiários têm de conviver agora com uma despesa a mais, pois eles não recebem vale refeição e agora não podem mais almoçar no bandejão e tem de pagar um preço de mercado nas suas refeições. Roberto diz ainda que o prédio tem goteiras.

Os funcionários não possuem apenas reclamações. Diogo diz que agora todos os órgãos da CCS estão juntos no mesmo andar, antes eles ficavam separados e havia pouca interação entre eles. Agora ele acha que a CCS funciona de forma mais próxima a das grandes redações.

A reitoria, por meio de sua assessoria, afirmou que a  USP está passando por uma revitalização de áreas que se encontram degradas. “Os ‘barracões’, por exemplo,foram construídos a mais de cinquenta anos e estavam depauperados. O prédio da antiga reitoria transformou-se em um ‘cortiço’,passando a abrigar órgãos da Universidade e depósitos, de maneira totalmente descoordenada.”

Os nomes dos funcionários foram alterados para preservar suas identidades e protegê-las de possíveis retaliações por parte da universidade.