Polícia Civil está no campus

O contato entre a Guarda Universitária e a Polícia Civil para traçar planos de segurança para a Cidade Universitária não são recentes. Segundo segundo o delegado Carlos Alberto Delaye Carvalho, que atua no DP Jaguaré, houve uma reunião no dia 26 de abril para avaliar as medidas de segurança que deveriam ser reforçadas ou criadas dentro da Cidade Universitária.

Naquela oportunidade, foi analisa a evolução de trabalhos como iluminação e monitoramento por câmeras. “Algumas medidas foram tomadas, como poda de árvores nos locais mais críticos, pois há copas que são muito extensas e dificultam a visualização das câmeras”, explica Delaye, que também conta que, nessa reunião, discutiu-se a possibilidade de instalação de mais câmeras pelo campus da USP.

Outra medida importante tomada pela GU junto à Polícia Civil foi a colaboração para prevenir e reprimir crimes dentro da USP. Segundo o delegado, se há a suspeita de alguma infração, a GU aciona o DP Jaguaré, que disponibiliza uma equipe para se deslocar até a Cidade Universitária. “Esse contato teve um resultado muito positivo. Nós chegamos a apreender de seis a oito menores infratores nos últimos dois meses por roubos cometidos dentro do campus. Também prendemos um homem que furtava bicicletas”, conta Delaye.

Além disso, o delegado conta que a Polícia Civil tem feito rondas de duas a três vezes por dia no campus, tanto em viaturas caracterizadas como descaracterizadas. “Passamos por pontos que julgamos mais críticos, como a praça dos bancos, a Rua do Anfiteatro, a Reitoria e a região que dá acesso à São Remo”. Sobre essa última região, o delegado ainda diz que um emparedamento reforçado deverá ser feito nas regiões em que o muro que separa a comunidade da USP está rompido, mas ainda não há uma data certa para isso.

Para confirmar tais medidas, o Jornal do Campus procurou o diretor da Guarda Universitária, Ronaldo Pena, que não respondeu às solicitações. Um membro da GU, que optou por não se identificar, chegou a falar com o JC, mas alegou não ter permissão para dar entrevista sem autorização de seu superior direto, Ronaldo Pena.

PM e GU chegam ao local do crime na FEA (foto: Rafaela Carvalho)
PM e GU chegam ao local do crime na FEA (foto: Rafaela Carvalho)