Guarda Universitária recebe scooters para realizar patrulhamento

Ainda em junho, mas sem data prevista, a Guarda Universitária (GU) passará a utilizar 15 scooters elétricas para realizar suas atividades de patrulhamento na Cidade Universitária, USP Leste e Faculdade de Medicina.

O uso dos veículos faz parte da parceria estabelecida entre o Grupo EDP no Brasil e a Universidade, que em contra partida estudará os impactos da mobilidade elétrica na rede de energia do país.

O Grupo, empresa da multinacional EDP Energias de Portugal, além dos veículos, também doou 6 postes de recarga. Segundo o professor José Aquiles Baesso Grimoni, da Poli, e responsável pela parceria assinada, a USP estudará o comportamento das baterias dos veículos elétricos. “O objetivo é testar a viabilidade do uso desses veículos e até de híbridos [que funcionam com combustível ou eletricidade] no país”, ressalta o professor.

De acordo com o grupo EDP no Brasil, os veículos são do modelo Prima Electra, da marca Kasinski. Cada scooter demora uma média de 6 horas para ser carregada e a energia é suficiente para fazê-las funcionar por dez horas, com velocidade máxima de 60 km/h, menos da metade dos 115 km/h atingidos pelas atuais motocicletas da marca Honda.

Modelo de scooter que será utilizada pela Guarda Universitária (foto: Divulgação)
Modelo de scooter que será utilizada pela Guarda Universitária (foto: Divulgação)

Serão onze veículos no campus Butantã, dois na USP Leste e dois na Faculdade de Medicina. Quatro postes de recarga serão instalados na Cidade Universitária: um no Centro de Visitantes, outro na rua dos Bancos, um na Cocesp e o último próximo ao portão 3. Dois destes postes fornecerão eletricidade por meio de energia solar. O professor Grimoni ressalta: “Esses dois postes vão proporcionar uma mobilidade sem qualquer emissão de poluentes”. Já a USP Leste e a Faculdade de Medicina receberão um poste cada.

As scooters serão utilizadas pela Guarda Universitária para realizar rondas pelos campi, em substituição às motos a gasolina. Procurada pela JC, a assessoria de imprensa da USP não soube informar mais detalhes sobre o projeto de operacionalidade dos novos veículos.