Problemas como esses dificultam que as pessoas se localizem no campus, já que esses são os únicos lugares onde estão indicados os nomes das ruas e os números das unidades dentro da Universidade. Por isso, a pessoa que vai pela primeira vez à USP se sente obrigada a pedir ajuda aos pedestres e “torcer” para chegar ao lugar certo.
Para minimizar o problema, o campus possui a Central do Visitante, logo na entrada da Portaria 1, que oferece mapas e indicações de lugares para aqueles que não conseguem se achar dentro da Universidade. O número de pessoas que procuram auxílio para se localizar no campus chega a 70 por dia em meses de maior movimento, como fevereiro e março. Segundo Martha Pimenta, que atende o público na Central, muitos preferem pedir informações nas portarias ou perguntar para os estudantes que andam pela USP.
Para Ivan Mardegan, aluno de Economia da FEA, a sinalização é insuficiente. “As placas indicam só os nomes das ruas e raramente algum instituto, o que seria bem mais relevante”, afirma. Segundo Ivan, as pessoas que entram no campus pela primeira vez ficam completamente perdidas, sem conseguir encontrar a unidade que estão procurando.
O aluno da FEA Augusto Chaparin, que entrou na USP este ano, afirma que só conseguiu chegar ao seu destino graças à consulta de um mapa. “Das vezes em que tentei me localizar pelas placas, tive alguns problemas. Há poucas placas, e as que tem são confusas”, conta.
Tabita Said, responsável pela comunicação da Coordenadoria do Campus da Capital (Cocesp) diz que já existe um planejamento para melhoria da sinalização, com ações de conservação, atualização, reposicionamento e limpeza de totens. “As placas de comunicação visual e do sistema viário vêm recebendo constantes aperfeiçoamentos e reformas, desde sua implantação”.