Uma das consequências desencadeadas pelas reformas será a desocupação da vivência da FEA – que ocupa um dos barracões. O Centro Acadêmico Visconde de Cairu (CAVC) atualmente tem a concessão do espaço, porém ela expira no início de setembro. A construção deve ser, então, derrubada, para dar espaço ao novo Centro de Difusão Internacional.
A vivência funciona como um espaço de confraternização dos alunos, além de periodicamente hospedar eventos. “Nós representamos mais de 3 mil alunos”, afirma Ricardo Guimarães, diretor de Infra-Estrutura do CAVC. “E não é só um espaço pra festas – há vários eventos sócio-culturais aqui: palestras, workshops. Chegamos até a fazer um concurso de talentos”.
Preocupado com a manutenção do espaço, o centro acadêmico entrou em contato com a diretoria da FEA e com a Reitoria para buscar uma solução. “Nós concordamos que todos esses projetos vão trazer benfeitura local, mas não podemos abrir mão de tudo que temos, tudo que investimos e tudo que a vivência representa”, diz Guimarães. Após diversas propostas e discussões, as entidades chegaram a um acordo sobre a construção de uma nova vivência.
Recursos
O projeto será financiado pela própria FEA e a construção, pela Reitoria. A construção deve ocupar a área conhecida como FEA Arena, uma clareira localizada atrás do restaurante Sweden. Antigamente utilizado pela própria FEA para a realização de festas, hoje o espaço está ocioso. A área tem 600 m² e deve conter tanto a construção quanto um jardim ocupando a área externa.
Embora o projeto ainda não esteja elaborado, já se estabeleceu que o prédio terá dois andares e abrigará, no andar superior, a parte administrativa da Bateria S/A, da Atlética e do CAVC. “Com isso, resolvemos outro problema: o de espaço para a bateria e para atlética, que hoje ficam no FEA-5, onde têm área limitada”, declara Guimarães.
As obras devem ficar prontas em 2012. Até lá, a vivência se instalará em um local temporário, que ainda não foi decidido.
Centro internacional
Na área dos barracões será erguido um Centro de Difusão Internacional. A construção do complexo tem como fim incentivar o intercâmbio entre a USP e outras universidades no exterior.
“O nosso interesse é enviar os nossos estudantes e criar possibilidades para que eles cursem ao menos uma parte de seus estudos lá fora”, afirma Adnei Melges de Andrade, Vice-Reitor de Relações Internacionais.
