Megaeventos esportivos são tema de palestras

A Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 inspiraram a empresa júnior da EEFE-USP em parceria com o Grupo Máquina do Esporte a realizar a V Semana de Marketing Esportivo que teve como tema “A vez dos Megaeventos”. O evento procura trazer profissionais qualificados, incrementando a formação nas áreas de comunicação, educação física, esporte e marketing.

Palestra de Marcelo Rezende durante a V Semana de Marketing Esportivo (foto: Jaqueline Mafra)
Palestra de Marcelo Rezende durante a V Semana de Marketing Esportivo (foto: Jaqueline Mafra)

As palestras mostraram os impactos que os Megaeventos trarão ao Brasil. Sérgio Coelho, autor do projeto da Arena Cuiabá, diz que “o negócio futebol vai ser diferente depois da Copa”, porque apesar da qualidade dos arquitetos responsáveis pelos estádios como o Morumbi ou o Maracanã, não havia o mesmo tipo de preocupação com conforto, funcionabilidade e mercado que há agora. A tecnologia, que é uma grande ferramenta para projetar as grandes arenas do futuro, também não existia.

Para Romulo Macedo, diretor da Coach Sport, os estádios e ginásios que não rendem lucro são uma espécie de “elefante branco”. Depois de apresentar alternativas de usos depois dos eventos, afirma que os estádios tem que ser um organismo vivo em constante adaptação e estar em um processo de evolução no Brasil.

Apesar da insegurança a respeito da capacidade do país receber de tais eventos, Erich Beting, representante da Máquina do Esporte, Ivandro Sachez, advogado da CBF e de clubes brasileiros na FIFA e Eduardo Corch, diretor de Marketing da Adidas, explicam que que os vários outros eventos esportivos que as cidades irão receber, menores que os dois principais, trarão atletas renomados para conhecer o país. Eles possuem um nível de exigência e detalhamento muito grandes. Cobrarão do Brasil na organização dos eventos e devemos nos acostumar a manter esse alto padrão de qualidade.

O país não pode esperar até que 2014 chegue, para fechar grandes negócios e melhorar a infraestrutura, pois o momento é agora. Para Erich, “Os primeiros que chegarem nas oportunidades certas vão aproveitar muito. Quando a Copa chegar, ela já terá passado para a gente, e só poderemos colher os frutos.” “A Copa das Confederações, por exemplo, para a Adidas, já está acontecendo.”, afirma Eduardo.