A nova fase da IPTV USP foi lançada no site do projeto no dia 21 de setembro. Os quatro temas – Saúde, Tecnologia, Arte e Cultura e Ciência – são contemplados pelos novos canais, que estão sob a responsabilidade de diferentes unidades da USP.
Além deles, um canal se dedica a programação da TV USP, e um acervo de mais de 7 mil vídeos está disponibilizado ao público, proporcionando uma difusão da produção acadêmica da Universidade. Os canais têm duração de 6 a 8 horas que são reprisados 24 horas por dia.
A plataforma, fundada em 2007, tem por objetivo centralizar e distribuir as principais produções audiovisuais ligadas ao ambiente intelectual da USP. Através da transmissão ao vivo ou sob demanda, isto é, através da escolha do internauta, são disponibilizados vídeos de diversos eventos da USP, como palestras e outros encontros.
Com a coordenação da Superintendência de Tecnologia da Informação (STI), a nova versão veio para aprimorar o alcance e a qualidade do serviço e pode ser considerada uma iniciativa pioneira “do ponto de vista das universidades do mundo inteiro”, segundo o professor Gil Marques, coordenador do STI e responsável pelo canal Ciência por meio do Instituto de Física (IF). O canal Arte e Cultura é coordenado pela Escola de Comunicações e Artes (ECA), o Tecnologia pela Escola Politécnica (Poli) e o Saúde pela Faculdade de Medicina (FM).
Para o professor Marques, a diversidade será um importante atributo desse serviço. Ele explica que o conteúdo dos canais dependerá “do dinamismo de cada um deles”, e comenta que o Ciência, por exemplo, pretende abordar temas atuais, assim como “explicar a história da ciência e alguns termos” da área. Já sobre o canal controlado pela Faculdade de Medicina, ele diz que haverá uma “preocupação muito grande em explicar aos internautas o funcionamento do corpo humano e como fazer a prevenção de doenças”.
Quebra de barreiras
A veiculação de diferentes conteúdos acadêmicos de maneira inédita pode ser vista como um desafio. “Nós sabemos ciência, mas às vezes pode ser mais difícil do que a gente está pensando”, afirma o professor Marques, que vê essa característica como “um aprendizado” para o projeto IPTV USP. Apesar de pouca divulgação externa até então, ele conta que no primeiro dia de funcionamento da nova versão houve 1.700 acessos e que o evento de inauguração contou com cerca de 180 pessoas.
