O anfiteatro Camargo Guarnieri está fechado desde fevereiro deste ano para a realização de um projeto de reforma e ampliação. Entretanto, as obras ainda nem começaram. Atualmente, a obra se encontra na fase de licitação.
Após a reforma, o anfiteatro será elevado a Núcleo das Artes. A proposta é integrar o espaço físico de vários órgãos da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) que atuam em áreas semelhantes. Dentre os órgãos artísticos da Universidade que serão abrigados no futuro Núcleo das Artes estão a Orquestra Sinfônica da USP (Osusp), o Coral da USP, o Teatro da USP e o Cinusp “Paulo Emílio”. “Atualmente a gente não tem um espaço como esse na Universidade”, afirma Juliana Maria Costa, chefe da Divisão de Ação Cultural da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária, destacando a importância de um novo espaço cultural como este dentro do ambiente acadêmico.
“A gente já sabia que o auditório teria que ficar fechado durante este período”, esclarece Juliana. Ela resalta que a Universidade tem outros espaços (auditórios e anfiteatros) que podem abrigar os eventos que antes ocorriam no Camargo Guarnieri enquanto ele estiver fechado para reforma.
No plano inicial as obras começariam no segundo semestre de 2011 e teriam duração aproximada de um ano. A reinauguração do espaço seria realizada agora, no segundo semestre deste ano. Devido a atrasos no cronograma esse calendário teve que ser alterado.
O projeto está na fase de escolha de uma empresa para a realização da obra. Juliana explica
que no processo de concorrência de empresas estão sendo levados em conta pela Pró Reitoria de Cultura e Extensão da USP a qualidade técnica oferecida pela companhia e o preço. O orçamento está estimado em 1,5 milhão de reais.
A Superintendência do Espaço Físico da USP (SEF), antiga Coesf, órgão que cuida de todos os projetos relacionados à expansão física do espaço universitário, é a responsável por elaborar a licitação da obra.
Procurada pela reportagem do JC, a Pró-Reitora de Cultura e Extensão, Maria Arminda do Nascimento Arruda, não pode conceder entrevista, alegando compromissos de Gabinete. O professor Antônio Marcos de Aguirra Massola, superintendente do Espaço Físico da USP, também foi procurado pelo JC e preferiu não se manifestar sobre o assunto.
