O criticismo de Caccia Bava

Silvio Caccia Bava é graduado em Ciências Sociais e mestre em Ciências Políticas, ambos pela USP. Em sua dissertação, “Práticas cotidianas e movimentos sociais: elementos para reconstituição de um objeto de estudo”, inicia uma militância intelectualizada e objetiva em prol dos movimentos e politicas sociais, que culminariam na fundação do Instituto Pólis, em 1987.

O Pólis – Instituto de Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais, é hoje uma ONG referência em questões sociais urbanas, com diversos estudos e debates bem sucedidos sobre gestão pública, inclusão social e cidadania.

Bava também foi presidente e conselheiro de algumas importantes instituições, como a Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (ABONG) e da ActionAid, que em mais de 40 países trabalha em conjunto com as comunidades locais para garantir-lhes acesso aos direitos humanos básicos.

Sua atuação também é marcante na imprensa crítica nacional. Diretor e editor-chefe do jornal Le Monde Diplomatique Brasil, possui mais de cem matérias publicadas em jornais e revistas, além de diversos artigos científicos e participações em livros. Entre os temas recorrentes em sua extensa obra, a participação popular nas decisões de políticas públicas e as discrepâncias sociais e econômicas das grandes metrópoles são tratados com atenção especial.

Baseado nos princípios que tem aplicado durante toda a sua carreira, Silvio Caccia Bava é nosso convidado para, durante as próximas sete edições deste Jornal do Campus, avaliar nosso trabalho.

Desde sua fundação, em 1983, o Jornal do Campus apresenta em seu projeto editorial a defesa da democracia, do ensino público, gratuito e de qualidade e a preservação do patrimônio desta Universidade, tanto material quanto intelectual. Sabendo disso, assumimos o compromisso com nossos leitores de oferecer-lhes informações de interesse público com a discussão dos fatos, e contamos com nosso ombudsman para que isso seja feito sempre da melhor maneira possível.