Greve na São Francisco busca alternativas

Em busca da aprovação das pautas em uma Congregação Extraordinária da unidade, alunos decidem manter a greve na Faculdade de Direito e dar continuidade às negociações propostas pela mobilização. Caracterizada por lideranças de estudantes independentes, a greve busca agora soluções práticas para as questões levantadas pela mobilização. Tais medidas tentariam sanar problemas urgentes para assim dar continuidade ao semestre.

A renúncia do diretor da faculdade, Prof. Paulo Borba Casella, no último dia 15, deu força à manifestação que agora pressiona para a aprovação de soluções de urgências na Congregação da unidade. “Derrubamos o diretor, temos de manter a força da manifestação para conquistar nossas pautas”, afirma Marina Torres, uma das lideranças independentes da greve que cursa o terceiro ano de Direito.

Diretor renuncia e dá força aos grevistas em luta por questões estruturais. Foto: Felipe Higa

A atual diretora em exercício, professora Odete Medauar, protocolou na última Assembléia Geral, ocorrida no dia 22 de agosto, um pedido para convocação de uma Congregação extraordinária, com prazo de 48h para ser realizada. Entretanto, a professora recusou presidir essa sessão e a diretoria divulgará um informe sobre suas medidas futuras.

Dentre as propostas a serem aprovadas nessa reunião estão as salas com 120 alunos para as disciplinas ministradas nesse semestre e a aprovação de todos os ofícios e requerimentos de matrícula dos alunos para o próximo período. A primeira proposta divide opiniões pelas limitações impostas pela quantidade de alunos em sala. “A proposta atual não é o ideal, mas ao menos dá alguma possibilidade de escolha aos estudantes”, comenta Marina Torres.

As pautas defendidas visam dar continuidade ao semestre, enquanto o novo projeto político e pedagógico não for aprovado. A faculdade continua com os piquetes e atos até a data da reunião.