Dez anos depois, ECA volta à final do basquete

O basquetebol masculino reservou uma das maiores surpresas do Bichusp até o momento. Depois de mais de uma década, os calouros da ECA conseguiram chegar à final do campeonato e empolgar os estudantes de comunicação e artes em relação ao futuro da modalidade. Mesmo com a segunda colocação, perdendo a final para a EEFE, a campanha dos garotos foi muito celebrada pelos ecanos que acompanhavam os jogos.

Na semifinal, os aurirroxos venceram a SanFran por 24 a 6. Logo após a vitória, o bixo de turismo Daniel “Cabeça” Waldhelm, um dos destaques da equipe, falou sobre a experiência de participar da competição e fazer parte da história da faculdade, que disputou a final do Bichusp pela última vez em 2003.

“É muito legal poder jogar o esporte que a gente gosta e conhecer pessoas novas da sua faculdade. O nível não é muito alto, óbvio, mas é bom chegar na final e isso já é a maior vitória para nós”. Quando perguntado sobre que nome ele daria a esta geração do basquete da ECA, o bixo se embaralhou todo: “Geração solidariedade”. Depois, consertou e se saiu bem: “Bom, vamos esperar até a final, por enquanto, é geração de prata, pelo menos”, concluiu Waldhelm.
O apelido “geração de prata” foi adequado, pois na final, a ECA não foi párea para a EEFE. Após vencer o primeiro quarto, o time sofreu a virada da equipe de Educação Física e Esportes e ficou atrás durante todo o resto da partida. Mesmo assim, o jogo foi equilibrado, com as duas equipes pontuando bastante, e terminou 24 a 18.
Apesar da derrota, os ecanos celebraram o renascimento de uma modalidade que vinha sofrendo para achar novos talentos. Para Sidnei Rodrigues de Souza, jogador do time principal de basquete conhecido como Sidão, a nova geração veio em boa hora. “Nos últimos anos, o basquete da ECA não estava tendo uma renovação. Tem ali uns três, quatro caras muito bons, que se continuarem treinando podem melhorar bastante o nível do time”, comemorou Sidão.