No começo de 2012, a USP ganhou o aval da Prefeitura de São Paulo para construir um prédio na avenida Consolação, onde funcionariam repartições da Editora da USP, a Procuradoria e o setor jurídico da Universidade. Agora, com os problemas financeiros que a instituição atravessa, além de suspender as obras, o contrato de licitação deve ser rescindido.
Em entrevista ao Jornal do Campus, Marco Antonio Zago, reitor da USP, falou sobre os cortes de gastos e as implicações deles sobre as obras que a Superintendência do Espaço Físico da USP (SEF) está supervisionando. Segundo Zago, “há obras que estavam começando e que nós paramos. Por exemplo, um prédio de 16 andares que ia ser construído na rua da Consolação. Foi suspenso. Não há motivo para tocarmos em frente.”
Oficialmente, a SEF informou que o contrato de licitação com a CDG Construtora Eirelli deverá ser rescindido, e que ainda não há planos para o terreno na Consolação.
Por outro lado, a construtora CDG afirmou que as obras foram iniciadas no dia um de janeiro de 2014 – diferentemente do site da Superintendência data o início das obras para outubro de 2013 – e que ela ainda está em andamento.
Em janeiro de 2012, o projeto foi comprado junto à Fapesp e datava de 1991. Com a defasagem em relação às exigências de segurança e acessibilidade, toda a obra teve de ser repensada e ajustada, e depois foi feita uma nova licitação.
