Atlética da Medicina cria campeonato de softball

O Torneio Universitá­rio Paulista de Soft­ball (Tups) tem a sua primeira edição nos dias 17 e 18 de maio deste ano. A iniciativa é da Atlética da Medicina da USP, e pretende reunir na cidade de Ibiúna (SP) oito times, dentre eles da Unicamp, Unifesp, e alguns da USP, como os da FEA, IME, Odontologia e Poli. A competição deve ajudar a disseminar a prá­tica desse esporte ainda pouco conhecido no Brasil.

O softball, prática semelhante ao baseball, é composto por um campo com quatro bases, rebate­dores, jogadores internos e exter­nos, em um total de nove pessoas em cada equipe. São dois atos: re­bater a bola com o taco e defender, sendo que cada conjunto desses compõe um inning (entrada). Todo time rebate, e ganha a equipe que realizar mais pontos, contados a cada corrida entre as bases, dada pelo jogador do ataque. Na defesa, o maior intuito é fazer três outs, ou seja, eliminar três jogadores que estão no ataque.

Estudantes da realizam seus treinos em campos do clube Coopercotia
(Foto: Associação Atlética Acadêmica Politécnica)

Das Atléticas da USP, apenas as atléticas da FEA, Poli, Medi­cina, Odontologia, Farmácia e a do IME possuem time feminino de softball. Segundo as alunas de Medicina, Carolina Naomi Segawa e Natalia Higa, ao contrário do que se imagina, “homem também pode jogar softball, porém não é tão comum no meio universitário, isso só costuma acontecer em alguns jogos mistos”.

Por não ser um esporte muito popular, existem algumas difi­culdades no treinamento. Como afirmam Carolina e Natalia, “a obtenção de material para treina­mento é o mais difícil, porque são todos importados, o que justifica o preço elevado e a demora na importação via internet”. Lilian Sugiyama, estudante de engenha­ria química na Poli, explica que “a maioria dos alunos que entram começa do zero, então temos que ensinar tudo desde o começo”.

O esporte é bastante procurado pelas calouras, tanto que o time de softball da Poli possui 24 jogadoras e o da Medicina, 20. Para Carolina e Natalia, isso se justifica pelo fato de ser um esporte pouco conhe­cido e gerar curiosidade. Lilian acrescenta que “é o que deixa a Poli mais legal, porque é um lugar de diversão, para desestressar”.