Falta de recursos restringe reformas no CEPE

Escassez de verba adia ampla reforma prevista para o Centro de Práticas Esportivas da USP (CEPEUSP) e faz com que apenas obras urgen­tes sejam realizadas. O piso do Módulo Três, que cedeu a ponto de forçar a interdição da quadra, é uma das estruturas selecionadas para uma renovação imediata. De acordo com o novo diretor, Emílio Antonio Miranda, empossado no início do mês, há intensa utilização do espaço para treinos e jogos das atléticas e para práticas esportivas de usuários em geral, fato que ex­plica a urgência da obra.

Conserto do piso da quadra do Módulo Três deve ter início em maio (Foto: Rogério Geraldo)

A recuperação deve ter início no começo de maio e será realizada em esquema de mutirão, com uti­lização de mão de obra e recursos ordinários do CEPE para garantir maior celeridade. Felipe Ribeiro de Araujo, presidente da Liga Atlética Acadêmica da Universidade de São Paulo (LAAAUSP), que pratica regularmente esportes no local, relata que o piso apresentava irre­gularidades há tempos, porém foi somente quando os buracos tor­naram as atividades impraticáveis que ele foi interditado. A reforma do resto do conjunto de quadras cobertas teve que ser adiada. De acordo com Miranda, foi realizado um projeto para a reforma geral de todo o espaço, uma vez que os seis módulos do conjunto apresentam diversos problemas estruturais. A recupera­ção, orçada em aproximadamente R$ 20 milhões e aprovada no ano passado, visa resolver estas ques­tões e ampliar a cobertura para mais duas quadras. No entanto, o projeto está parado devido à difi­culdade financeira pela qual passa a Universidade este ano. Apesar dos problemas orça­mentários, o diretor ressalta que reformas pontuais estão sendo realizadas seguindo certa ordem de prioridades. A reforma dos vestiários do conjunto aquático deve estar finalizada, segundo ele, até meados de setembro. O aquecimento das piscinas deve ser a próxima obra a ser realizada. “Re­solvida a questão da quadra, tra­balharemos no aquecimento das piscinas, porque dá pena termos uma estrutura deste porte que fica praticamente sem uso de junho a setembro”, comenta Miranda.