Obras no P1 vão acabar depois de outubro

Máquinas usadas na obra do P1 ficaram paradas por cerca de 20 dias (Foto: Carolina Shimoda)

Previstas para acabar em agosto, as obras da Portaria 1 da Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira (CUASO) estiveram paralisadas por cerca de 20 dias e foram retomadas no último dia 23, terça-feira. A paralisação, que contribuiu para postergar a conclusão da obra, não tem ligação com a greve dos funcionários da USP, uma vez que as reformas são municipais e de responsabilidade da Subprefeitura do Butantã, e nenhum dos trabalhadores foi contratado pela Universidade.

Segundo a Prefeitura do Campus USP da Capital (PUSP-C), no início de agosto, foi enviado um ofício à Subprefeitura do Butantã, para reforçar os prazos da obra, que deveria ser finalizada naquele mês. Em resposta, a Subprefeitura comunicou que os trabalhos serão concluídos até o final de outubro.

A assessoria da Subprefeitura, quando questionada sobre o atraso das obras, afirmou que técnicos da Subprefeitura do Butantã só estavam responsáveis pela fiscalização das obras até meados de julho. Por questões administrativas, as reformas agora estariam sendo fiscalizadas por meio da Assessoria Técnica de Obras e Serviços (ATOS), a qual não divulgou posicionamento algum sobre os atrasos e afirmou não ter nenhuma informação em relação à fiscalização da obra.

O objetivo principal da obra é acabar com os frequentes alagamentos na área, que prejudicam tanto os moradores da área quanto o acesso à Cidade Universitária. Para isso, os trabalhos foram divididos em três etapas para a instalação de novas tubulações de concreto que ligam as bocas de lobo da Rua Alvarenga ao Córrego Pirajuçara, na CUASO.

A primeira fase foi de março até maio, com os trabalhos concentrados na rotatória da Praça Prof. Reynaldo Porchat, provocando a interdição de uma das faixas. Depois disso, as obras afetaram a Av. Afrânio Peixoto entre junho e julho, no sentido da entrada da USP. Agora, em sua fase final, as obras acabam dificultando a saída do campus, gerando engarrafamentos e atrasos das linhas de ônibus, principalmente dos circulares.

Para minimizar os transtornos que afetaram o trânsito ao redor das obras, a PUSP-C orientou a comunidade a evitar a Portaria 1, através de faixas que indicavam rotas alternativas, como a Portaria 2. Além disso, o horário de funcionamento do portão da Rua Teixeira Soares, próxima à Rua Alvarenga, foi estendido e a entrada de veículos pode ser feita das 5h30 às 20h, de segunda à sexta-feira.

por CAROLINA SHIMODA