A plataforma ampliou a participação na escolha de representantes do Conselho Universitário
Desenvolvida pela Superintendência de Tecnologia de Informação (STI), a votação mais recente para as categorias docentes do Conselho Universitário (CO) foi realizada on-line, com a participação de quase 3 mil eleitores no primeiro turno, em 3 e 4 de fevereiro, e 2,5 mil no segundo, que ocorreu nos dias 22 e 23 de fevereiro. O sistema de votação on-line foi utilizado pela primeira vez na Universidade, que até então nomeava seus representantes através de votações em cédulas de papel.
A partir da plataforma Hélios Voting (vote.heliosvoting.org), que está disponível gratuitamente na internet para o desenvolvimento de votações em geral, o grupo responsável pelo projeto, formado pelas equipes de São Paulo e São Carlos, adaptou o sistema para atender as demandas específicas da eleição. “Nossas adaptações foram basicamente a tradução para o português, a inclusão para o serviço de nuvem da USP e estabelecer um ambiente escalável, que possa reagir no caso de alguma falha”, diz João Eduardo Ferreira, superintendente de Tecnologia da Informação. Ferreira aponta que a principal característica do sistema Helios é sua criptografia. “Ela garante que o voto é seguro e impossível de violar. Só quem tem acesso é o eleitor”.
Foram eleitos, em primeiro turno, para a categoria de professor titular Oswaldo Baffa Filho (FFCLRP) e Amâncio Jorge Silva Nunes de Oliveira (IRI) como suplente. Pelo segundo turno da eleição, foi nomeada para a categoria de professor associado Simone Rocha de Vasconcellos Hage (FOB) e Marcílio Alves (EP) como suplente; e para a categoria de professor doutor, José Renato de Campos Araújo (EACH) e Marcello Modesto dos Santos (FFLCH) como suplente.
A eleição já teve sua estrutura modificada em outubro de 2015, aderindo ao sistema de chapas e votações em dois turnos. Sua modernização foi uma iniciativa da Secretaria Geral da USP. “O sistema de votação em papel é crítico. Já a votação online, além de ser confiável e segura, amplia a participação dos eleitores por questões logísticas. As pessoas podem votar de acordo com sua disponibilidade e no local em que estiverem mais próximas, sem a necessidade de locomoção”, explica o superintendente.
Ferreira espera que o próximo passo para a plataforma seja sua ampliação para funcionários e alunos. “Nunca na história da USP os docentes tiveram a oportunidade de votar em seus representantes com tanta facilidade. Nossa meta é ampliar a participação nas decisões centrais da Universidade, pois elas influenciam na vida de todos”, conclui.