Nova gestão assume DCE

Mandato vai até novembro e eleições voltarão a ocorrer no segundo semestre

Com um total de 7.839 votos, foram encerradas as eleições para o DCE Livre da USP “Alexandre Vannucchi Leme” no último dia 14. No Conselho de Centros Acadêmicos (CCA), que ocorreu no sábado (30), foi realizada a posse da nova gestão eleita, juntamente com a prestação de contas das chapas que se candidataram e a distribuição das cadeiras de  representantes discentes (RDs), também subordinadas à eleição do DCE.

A chapa vencedora, Fazer a Primavera, obteve 43,3% dos votos totais (incluindo os brancos e nulos). Como as eleições são majoritárias, a chapa não precisa compor com outras para assumir a gestão. Já as cadeiras de RDs são proporcionais e compõem a representação estudantil no Conselho Universitário (CO), no Conselho de Graduação (CoG) e na Conselho de Cultura e Extensão Universitária (Cocex).

Integrantes da chapa que assumiu o Diretório Central dos Estudantes. (Foto: Fazer a Primavera)
Integrantes da chapa que assumiu o Diretório Central dos Estudantes. (Foto: Fazer a Primavera)

As votações ocorreram, como de costume, de terça à quinta (12 a 14). Alguns problemas com os lacres das urnas em determinadas unidades foram relatados, mas nenhuma urna foi impugnada por suspeita de fraude. A participação total, no entanto foi baixa, apenas 8,7% dos discentes votaram.

Júlia Forbes, discente de graduação e integrante da atual (e da próxima) gestão, acompanhou o processo. “Mantivemos o quórum geral da eleição o que, apesar dele ainda ser baixo comparado com o corpo estudantil, é um bom sinal em uma eleição com tantas chapas (foram 10 inscritas).” No ano passado foram 8 chapas inscritas e 8.816 votos válidos, redução de 13% para este ano.

Este mandato será especialmente curto pois as próximas eleições estão programadas para novembro deste ano. Contudo, estatutariamente, as eleições do DCE são sempre no fim do ano. “Estamos com o calendário [de eleições] errado desde a greve de 2013, quando as eleições foram adiadas pela primeira vez. De lá pra cá, isso ocorreu todos os anos. Para consertarmos, vai acontecer uma segunda eleição em 2016, para corrigir o calendário eleitoral da USP. Essa decisão foi feita pelo Congresso, órgão máximo do movimento estudantil, e no último CCA (03/02) foi referendada”, completa Júlia.

Tiago Aguiar