Manifestação das universidades paulistas segue em direção ao Palácio do Governo

Alunos, funcionários e professores se manifestam para chamar atenção de governador Alckmin (Foto: Guilherme Caetano)
Alunos, funcionários e professores se manifestam para chamar atenção de governador Alckmin (Foto: Guilherme Caetano)

USP, Unesp e Unicamp marcharam em direção ao palácio do Governo na tarde de quarta-feira (15). Alunos, funcionários e professores das três universidades, além de coletivos e organizações, saíram da portaria 1 às 13h, mais recursos para as universidades estaduais, para o Centro Paula Souza e o conjunto da educação pública e alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO/2017).

Funcionários da Unesp de Botucatu e de São Vicente, da Unicamp, da USP Ribeirão Preto e dos cursos de Saúde Pública e Terapia Ocupacional estavam presentes, junto com alunos de diversos cursos, e dos movimentos Nossa Classe, Faiska, e do Fórum das Seis. Além deles, professores da Unicamp e de outras unidades também reivindicavam ajuste salarial e o fim do desmonte da educação pública em São Paulo. O diretor da Adusp, Marcos Magalhães (Magrão), afirmou que a manifestação saía da universidade para abrir um diálogo com a população. “Este é um movimento pela valorização da educação pública”.

“A alíquota proposta pelo governador não acompanhou a expansão das universidades, além de serem feitos um monte de descontos na LDO (Lei das Diretrizes Orçamentárias), diminuindo a base do nosso orçamento”, afirma a professora Adriana Tufaile, diretora do Adusp, disse que um dos objetivos da manifestação era levar a pauta do reajuste do salário para o governador.

Alexandre Pariol, diretor do Sintusp, afirmou que o dia era vitorioso, pois as três categorias estavam unidas contra o desmonte das universidades. “Nós viemos dizer para a população a importância das universidades públicas na sociedade”, diz.

A Polícia Militar acompanhou todo o trajeto, mas surpreendeu os organizadores e impediu que a manifestação continuasse a partir do cruzamento da avenida Giovanni Gronchi com a rua Prof. Paulo Pupo. O Fórum das Seis enviou três pessoas para ir ao palácio negociar a subida dos manifestantes. Após cerca de uma hora, a PM foi instruída a deixar que o ato prosseguisse.

Após a chegada na sede do governo estadual, uma comissão de dez pessoas foi formada para levar as propostas à assessoria da Casa Civil. Foi também solicitada o agendamento de uma audiência urgencial com o secretário estadual da Fazenda.

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Por Carolina Pulice