Ato na USP tem repressão policial e aluno detido

(Foto: Jonas Ribeiro de Santana)

Participantes do ato em apoio à greve geral do dia 28 sofreram repressão policial próximos à Ponte Bernardo Goldfarb e na Escola de Comunicações e Artes. Um estudante da Faculdade de Economia e Administração foi detido e alguns participantes ficaram feridos, inclusive o advogado Filipe Moraes.

O ato, organizado pelo Comitê Unificado da Zona Oeste, que reúne Adusp, DCE, Sintusp e entidades de fora da universidade, começou por volta das seis horas da manhã em frente ao portão 1. Os manifestantes tentaram fechar o acesso à universidade e em seguida as vias próximas. O grupo caminhou pela Vital Brasil rumo à Francisco Morato.

Segundo informações do DCE, a repressão começou próxima à ponte Bernardo Goffman. “Eles estavam de cima da Bernardo quando começaram com bombas e jato. Jogaram em tudo nos empurrando sentindo Vital, logo depois de conversarmos com a polícia e acordarmos nossa permanência lá”, contou Gabriela Freller, do DCE. Os manifestantes decidiram então voltar à USP, onde seguiram até a ECA. Na escola, tentaram derrubar a grade colocada pela reitoria durante as férias de dezembro e novamente a polícia reagiu. Um estudante da FEA foi detido e levado ao 93º DP, da Av. Corifeu de Azevedo Marques, onde foi feito boletim de ocorrência. O estudante já foi liberado. Manifestantes foram feridos e levados ao Hospital Universitário, inclusive, o advogado do DCE, Filipe Moraes, que foi atingido por estilhaços.