Os processos administrativos, por envolvidos

“O poder disciplinar fundamenta-se na própria Constituição Federal de 1988 e no direito administrativo geral brasileiro.”
Assessoria de imprensa da Reitoria

“Mater o Regimento Disciplinar de 1972 é um suicídio da autonomia universitária.”
Aton Fon, advogado dos estudantes eliminados

“É deprimente ser acusado de algo que você não fez. Embora eu concorde profundamente, eu não tava lá [Moradia Retomada]. Fui acusado e condenado, é complicado.”
Marcus Padraic Dunne, estudante readmitido após processo

“Quando da aprovação do vigente Estatuto da USP, em 1990, os alunos preferiram não discutir legislação nova, deixando que o texto de 1972 continuasse em vigor. O Estatuto pode ser revisto, mas eventuais mudanças devem considerar as premissas constitucionais e administrativas.”
Assessoria de imprensa da Reitoria

“A USP é uma das universidades mais retrógradas e ainda resistentes às mudanças trazidas pela transição democrática de 1988, daí a importância de uma Comissão da Verdade uspiana.”
Renan Quinalha, advogado e articulador da Comissão da Verdade na USP

“Nos processos administrativos, é a Reitoria que acusa, é ela mesma que nomeia a comissão processante, (…), sendo ela também que pune o acusado considerado culpado pela comissão que ela indicou.”
Carta dos estudantes processados pela ocupação da Reitoria

“Aqui na USP, a lógica é inversa: se eu não apresentar provas de que sou inocente, sou considerada culpada.”
Jéssica Trinca, estudante de Letras eliminada

(charge: Luiz Ferrarezzi)