USP prefere não revelar quantos imóveis vendeu em 2019, nem quanto arrecadou
Por Gabriel Araujo

A Universidade ponderou ainda que “muitos deles já estão à venda há muito tempo, sem que haja interessados”. No final de novembro, o site da DPI mostrava cinco imóveis à venda, embora seus mais recentes editais de concorrência tenham sido concluídos. Ao menos um local, o Centro Empresarial em Santo Amaro, está encalhado há alguns anos – em parte, devido a seu alto valor mínimo, de mais de R$ 12 milhões. A cifra, porém, não atinge o valor do terreno de mais de 18 mil metros quadrados na Vila Albertina, que vale R$ 16,2 milhões.
Outras propriedades, no entanto, saem mais em conta, como uma casa em Cangaíba (R$ 164 mil), um sobrado na Vila Mariana (R$ 503 mil) e uma residência no Itaim Paulista (R$ 319 mil). Para participação nas licitações de vendas, os interessados precisam depositar 5% do valor mínimo dos imóveis na conta corrente da Reitoria da USP – o valor, porém, é debitado apenas do lance vencedor, para custeio de trâmites legais.
“Os recursos provenientes desses imóveis são revertidos aos programas de permanência e assistência estudantil”, afirmou a Universidade, que preferiu não revelar valores arrecadados neste ano, quantidade de imóveis ou expectativas de vendas.