Cepê realiza segundo campeonato de supino

Para organizador, a competição foi realizada para incentivar à musculação como melhora da qualidade de vida e prevenção de lesões

Pelo segundo ano consecutivo aconteceu o Campeonato de Supino no Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo (CEPEUSP), no último dia 6 de outubro. A competição foi no módulo 1 do Centro e teve 29 atletas competindo das 80 vagas abertas. O evento foi organizado pelos professores de musculação do CEPEUSP junto com a Federação Paulistana de Powerlifting.

Para o professor José Carlos, que ajudou na organização do evento e ensina na academina do CEPEUSP, o campeonato foi realizado visando um incentivo à prática da musculação como melhora da qualidade de vida e prevenção de lesões. Segundo ele, esse esporte não é sobre quem é mais forte, mas se trata de superar a si mesmo.

Os participantes eram alunos e funcionários, muito deles da Faculdade de Educação Física, mas também da Farmácia, da Escola de Comunicações e Artes, da Enfermagem, da Odontologia, do Instituto de Matemática e Estatística, entre outros. De todos os competidores, participaram cinco mulheres.

Raíssa Valvassori, aluna da Educação Física, participou pela primeira vez da competição e ganhou o primeiro lugar (na categoria de até 23 anos e até 60 kg) levantando 52,5 kg.“Como vieram meus amigos da faculdade, eu vim junto. Só treino musculação, não o específico para a competição, mas a gente veio para nos divertir”.

Powerlifting é o esporte de levantamento de peso e o supino é uma variante em que a pessoa está deitada e faz mais força com os músculos do peitoral. Separados em categorias, os competidores tem três chances para fazer o movimento (abaixar o peso até tocar o peitoral e subir novamente) e o atleta que levantar o maior peso é o
vencedor.

Os movimentos podem ser invalidados caso o atleta movimente os pés, a cabeça ou eleve o quadril. Dispostos em volta o aparelho, três árbitros observam o atleta; o árbitro central dá as ordens para pegar o peso, começar o movimento e depois para guardar o peso, desobedecer às ordens também invalida o movimento.

A árbitra central da competição, Cláudia Nagata, explica como a cada tentativa o atleta tem que escolher um novo peso para aumentar, sempre maior que o anterior. Ela aconselha aos competidores que sempre escolham um peso que tenham certeza que podem levantar, já que invalidar os três movimentos causa desclassificação. Sobre a realização do campeonato, ela comenta: “Nós, da Federação Paulista de Powerlifting, ficamos muito contentes que, após o término da Competição, alguns alunos nos procuram por se interessarem pelo nosso esporte. Isso faz nosso esporte crescer, então é muito produtivo trabalhar com a USP”.

Sandro Katayama, aluno do último ano de Educação Física e segundo colocado (na categoria de até 23 anos e até 75 kg) levantando 115 kg, participou de seu quarto campeonato. O primeiro foi o campeonato do CEPEUSP do ano anterior que o incentivou a seguir o tema em sua monografia sobre as lesões que o powerlifting gera. “Empolguei-me com a primeira vez e fui treinar em uma academia, esse ano me inscrevi no campeonato paulista”, fala Sandro.