Na última sexta-feira, dia 15 de maio, catracas eletrônicas começaram a ser colocadas no Instituto de Geociências. Foram R$ 68 mil gastos pela Reitoria para a compra dos objetos que vão controlar o acesso ao prédio. Outras medidas que visam aumentar a segurança já haviam sido tomadas anteriormente, como a instalação de cercas, câmeras de segurança e o fechamento do vão livre do prédio com portas de vidro.
Estudantes do IGC estão se organizando contra a implantação das catracas no prédio. A página do Facebook “IGC-sem catracas” critica a medida, que segundo eles foi tomada sem diálogo com o corpo discente. Em nota publicada na página, os estudantes dizem que o prédio da Geociências foi projetado para ter um vão livre que facilitasse o acesso e a convivência das pessoas, como os prédios da FFLCH e da FAU, por exemplo.
“O IGc tem passado por uma série de reformas de segurança que afastam o público: Instalação de cercas, câmeras de segurança e o fechamento do vão livre com portas de vidro. O que foi projetado para ser um prédio de integração social hoje se transforma num forte de segurança máxima”, diz a nota. Um dia antes da implantação das catracas, estudantes do curso organizaram uma atividade de visitação ao museu que fica no segundo andar do prédio. Das 16h às 19h foi realizada uma monitoria para apresentar o museu aos visitantes, e no final foi realizada uma roda de conversa para debater a implantação das catracas, que viria a acontecer no dia seguinte.
Por Murilo Carnelosso