A universidade em que você estuda está entre as melhores do mundo?

No começo de agosto foi publicada uma pesquisa do governo espanhol colocando a USP em 113º entre as 4 mil melhores universidades do mundo. Ela subiu 15 posições em relação ao ano passado e entre as 200 primeiras é a única brasileira. Perguntamos aos estudantes o que eles acham disso.

Bruno Vasconcelos, 1º ano de Engenharia:

“Acredito que a USP está entre as melhores universidades, especialmente se pensarmos na América Latina. Por mais que tenhamos atraso tecnológico, conseguimos acompanhar o desenvolvimento de universidades estrangeiras. O potencial da USP está nesses cérebros que são formados a cada ano, que com certeza, no futuro, levarão a universidade para um patamar ainda mais alto.”


Pedro Luís Oliveira, 3º ano de Economia:

“Eu cheguei a fazer um semestre de economia na GV e comparando-a com a USP, a USP é muito melhor. Os professores são melhores e a carga horária do curso, muito mais humana. E estar num campus universitário também é muito legal, acontece uma integração entre as pessoas dos mais diferentes cursos. O fato de ser de graça também ajuda bastante.”


Diego Schiezari, 3º ano de Matemática Aplicada:

“A USP tem bons profissionais, porém ainda tem muita coisa para melhorar em termos de estrutura. Mas para o quase não-investimento do Governo, ela está ótima.”


Adriana Sellmer, 4º ano de Fisioterapia:

“Não vou falar que a USP está entre as melhores do mundo, porque ela ainda tem muitas falhas. Existem cursos que são muito valorizados e outros que estão totalmente largados, e isso eu vejo pelo meu, não temos nem prédio. Porém, apesar de todas as limitações, temos muito a aprender aqui. Não vou falar que é a universidade dos meus sonhos, mas também não é a pior. É questão de ver os pontos fracos e melhorar, potencial ela tem.”


Sérgio Araújo, 1º ano de Educação Física:

“Não conheço muito bem outras universidades, mas pensando num modelo de alto nível em que as áreas de conhecimento conversem muito bem entre si, eu acho que a USP está longe disso.”