“Estamos sem tinta desde o meio do semestre passado e não há previsão de compra”, afirma Sidney Moraes Sarmento, técnico do Laboratório de Computação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), resumindo a situação da Sala Pró-Aluno na unidade. De acordo com Beatriz Martins, estudante do 2º ano de Arquitetura, a falta de tinta não é novidade. “É tão raro ter tinta que, quando tem, saio falando para todo o mundo usar antes que acabe de novo”, diz a graduanda. Em sua opinião há um descaso, por parte dos responsáveis pela gerência da pró-aluno, que prejudica o rendimento de seus usuários: “Dependo da Pró-Aluno porque moro em uma república e só vou para casa, onde tenho impressora, no fim de semana”, complementa.
Para Caroline Magalhães, 3 º ano de Design, os principais empecilhos da pró-aluno são a limitação, de imprimir apenas em preto e branco, e a qualidade do equipamento. “Geralmente nossas impressões são coloridas. E o único trabalho que me lembro de ter impresso lá ficou tão zoado que nunca mais tentarei de novo”, conta a aluna.
O técnico de computação confirma que o problema de falta de tinta é sistêmico. Ele explica que, como não existe um estoque de toners de tinta na FAU, toda vez que acaba uma unidade é preciso passar pelo processo de aquisição novamente.
Marcos Gomes, almoxarife da FAU, informa que o pedido de compra da tinta ainda precisa passar por um pregão, modalidade de licitação no qual o fornecedor que oferece o menor preço vence a disputa pela venda do material. O funcionário, no entanto, não soube dizer quanto tempo leva tal processo e nem estabeleceu um prazo para o recebimento do material.
