Novos problemas atrasam lanchonete do Cepe

Com mudanças no projeto, construção demora para começar e, por enquanto, atendimento é feito de maneira improvisada

Lanchonete do Cepe continua atrasada (foto: Beatriz Montesanti)
Lanchonete do Cepe continua atrasada (foto: Beatriz Montesanti)

Faz três anos que o espaço no qual deveria haver uma lanchonete no Centro de Práticas Esportivas (Cepe) continua vazio. A demora agora, segundo Carlos Bezerra de Albuquerque, diretor do centro esportivo, deve-se a uma nova mudança no projeto, uma vez que a Coordenadoria do Espaço Físico (Coesf) percebeu que o antigo implicava a retirada de algumas árvores.

Os problemas iniciaram em 2009 quando a Phael’s, então lanchonete do Cepe, foi fechada após a não renovação do contrato. Motivos: os proprietários pararam de pagar a Universidade, além de apresentarem uma péssima qualidade de atendimento, de acordo com Albuquerque.

Agora, há uma pequena lanchonete improvisada em frente a piscina para atender  a todos que freqüentam o Cepe.  Ano passado,  quando questionou-se o atraso nas reformas, o processo de licitação para a construção de um novo espaço estava empacado devido a um processo aberto pela Phael’s contra a Universidade.

A ação ainda corre na justiça, porém de acordo com Albuquerque, não deve mais ser um empecilho. Além dessa mudança, houve a dificuldade em realizar uma nova planilha orçamentária, por ser extremamente detalhada. “A nossa criatividade gerou atraso”, comentou o diretor. Para ele, até o início de setembro o orçamento estará pronto, e até março de 2012 a nova lanchonete, que prevê um amplo espaço de convivência, será construída. “Não esperava que demorasse tanto, mas não estou arrependido. Queremos atender de uma forma adequada, esse é o nosso lucro”, concluiu Albuquerque.

Olimpíadas 2016

O diretor também comentou sobre o projeto previsto para o grande evento esportivo. De acordo com ele, trata-se de um programa de disseminação de conhecimento técnico. Ou seja, um curso de treinamento, elaborado por docentes da EFEE, para treinadores das modalidades olímpicas.

Além disso, o Cepe pleiteia tornar-se centro de treinamento para equipes que venham competir as Olimpíadas. “Não fomos aprovados ainda no Rio-2016 para ser sede de pré-treinamento. Até 29 de julho enviamos a terceira etapa do processo, um levantamento gigantesco sobre tudo o que temos, e agora eles vêm nos visitar e fazem um relatório com o que precisamos arrumar. Em 2012, entregam um dossiê para as equipes escolherem [onde vão treinar]”, explicou.

Questionado quanto a opinião dos alunos sobre o projeto, respondeu:  “As atléticas sabem de sua importância para o Cepe, mas todos precisam colaborar com nossas ações. Só consigo ver esse projeto como uma intervenção positiva. A ocupação do espaço não será um problema”.