Greve chega a 22 dias de mobilização

Apesar da greve não ser unanimidade na USP, alguns cursos que não aderiram realizam debates e paralisações

Mais de 30 cursos estão em greve na USP. O eixo central do movimento é a exigência por eleições diretas na Universidade. Porém, algumas faculdades e cursos estão também incorporando pautas próprias à greve, como melhorias na qualidade de suas instalações.

Alguns dos cursos que estão em greve são: ciências sociais, letras, geografia, filosofia , artes cênicas, audiovisual, jornalismo, biblioteconomia, relações internacionais, têxtil e moda, lazer e turismo, gestão ambiental, marketing, arquitetura, física, entre outros.

Em algumas das faculdades destes cursos, estão montados ‘cadeiraços’ para impedir que professores e alunos tenham acesso às salas de aula. É o caso das salas de letras, arquitetura, história, geografia, ciências sociais, entre alguns outros.

Há ainda unidades que não aderiram à greve, mas apoiam o movimento, como a FEA e a Escola Politécnica, e que estão realizando paralisações e debates para mobilizar.

Nesta segunda-feira (21), uma comissão da Reitoria se reuniu com estudantes para discutir as pautas do movimento estudantil. No encontro, os representantes da administração asseguraram que o semestre letivo não será anulado e que as aulas deverão ser repostas após o fim da greve, como afirma o DCE.

Além disso, os alunos reivindicam a não punição dos envolvidos na ocupação e na greve. O pedido será formalizado em nova reunião no dia 23.

Histórico da mobilização em 2013