Ocupação segue mesmo com corte de água e luz

 

No último dia 1º de outubro, durante a Reunião do Conselho Universitário – órgão colegiado de maior poder dentro da universidade – um grupo de alunos, compostos por membros do DCE, de partidos e autônomos, invadiu e ocupou o antigo prédio da Reitoria. Para organizar a ocupação, os estudantes dividiram comissões responsáveis por cuidar dos assuntos internos, além de garantir uma programação contínua de eventos relacionados à greve. Na tentativa de dificultar a permanência dos estudantes, a reitoria cortou o fornecimento de água e luz para o local no dia 3 de outubro. Atualmente, eles necessitam de velas, citronela, comida e colchonetes.

Segundo o estudante Paulo Henrique de Oliveira, a ocupação “é uma ferramenta para pressionar a reitoria”. Com o desenrolar da greve nas unidades e com os atos organizados pelos estudantes se fortalecendo, a ocupação se tornou mais uma das ferramentas que os estudantes encontraram para exigir suas demandas. No último dia 15, a Justiça concedeu 60 dias para a desocupação voluntária da reitoria, entretanto os estudantes acreditam que o movimento têm outros assuntos prioritários. Segundo Paulo, nesse período é necessário garantir a greve nas unidades e continuar com a pressão sobre o Reitor.