O reavivamento da Universidade de São Paulo

Enfim, voltamos!

por Wálace de Jesus

Foto: Patrick Fuentes/ JC

Retorno. Presencial. Universidade de São Paulo. Um trio de palavras que se me contassem meses atrás juntas numa mesma frase eu diria que não passava de bobagem. Culparia alguma variante pelo pessimismo. Mas hoje, com este editorial, trago não só o retorno do Jornal do Campus, mas o reavivamento da maior universidade da américa latina: a Universidade de São Paulo. 

Em dois anos de pandemia vivemos um dos maiores pesadelos que a humanidade já viu. Centenas de milhares de milhões de mortes causadas pelo coronavirus. Vidas que não voltarão, arrancadas de seus lares e famílias por culpados que ainda permanecem, por enquanto. E aqui o gênero importa!

Trazemos, nesta primeira edição do Jornal do Campus em 2022, finalmente em modalidade presencial — mesmo que ainda online —  após dois anos de perdas, tristezas, restrições sociais, negligências, e vacinas, uma versão que explora o retorno de milhares de estudantes à rotina presencial da universidade, com todos os protocolos sanitários contra o coronavírus, suas variantes e fungos, no caso do Instituto de Ciências Biomédicas.

Oportunamente, ressaltamos o regresso não só dos veteranos, “dinossauros” e calouros aos campi, sejam eles da pandemia ou não, mas também a reabertura do Centro de Práticas Poliesportivas (Cepeusp). Importantíssimo para a integração de alunos dos diversos institutos, escolas e faculdades da USP, o retorno do Cepe também reaviva o esporte como mais uma veia da vivência universitária. Nesse organismo, tem também quem goste de batucar e ressoar a resistência universitária pelas praças com a volta dos ensaios das baterias pelos campi.

Reestabelecer uma rotina presencial dá fome, né? Mas não tem problema, a não ser que você vá bandejar. Caso consiga optar por um lanche, te indicamos as sete comidas dentro do campus da USP que você pode experimentar. Mas se você prefere pagar mais barato e pretende bradar por aí o quão barato é o bandejão, talvez esse grito fique engarrafado na fila do central e de tantos outros restaurantes universitários. Para os alunos do campus de Piracicaba, então, esse grito pode demorar para vir.

No fim, grandes retornos geram grandes expectativas, filas, nostalgias, ânsias, informações e notícias. Seguimos, vacinados e com máscaras, em busca do jornalismo de qualidade e do protagonismo de quem estuda, trabalha e mantém a Universidade de São Paulo viva. 

O caminho de volta, agora, não é mais uma possibilidade; é realidade.