As turmas de 1º e 3º semestre letivo do curso de Licenciatura em Educomunicação da ECA/USP se reuniram no dia 26 de abril no Conselho de Leitores(as) do Jornal do Campus (JC), para avaliar a edição 539. Os registros detalhados estão disponíveis em mural online. E nesta coluna apresentamos uma síntese feita com apoio de ferramenta de inteligência artificial.
A seção Ombudsman levantou preocupações sobre a divulgação do JC. A turma de Educomunicação concordou com a necessidade de melhorar a presença do periódico nas redes sociais e de melhor organizar o site, sugerindo colaboração com estudantes de webdesign para aumentar a acessibilidade e o alcance.
As matérias sobre o acesso ao campus e os casos de indisciplina no CEPE suscitaram discussões sobre a importância de ações educativas e do diálogo, em vez de proibições. Já a reportagem sobre a dengue na USP foi elogiada pela abordagem detalhada e humana, criticada pela qualidade das ilustrações e da comunicação institucional sobre a saúde.
Ganhou destaque a relevância da matéria que trata da memória da ditadura militar na USP. Por outro, a diagramação dela foi vista como um possível obstáculo para a leitura em dispositivos móveis.
Já a análise de temas como cotas raciais e a presença de estudantes trans nos esportes foi considerada crucial. A clareza na explicação dos processos e critérios de inclusão foram destacadas como pontos fortes, mas houve sugestões para um aprofundamento maior neste debate.
A cobertura das histórias de estudantes como Luana Nascimento foi bem recebida, por mostrar a realidade de alunos(as) periféricos(as) e a precariedade das políticas de permanência. Sugestões foram feitas para incluir mais relatos semelhantes em futuras edições.
De maneira geral, o texto da edição 539 do JC adotou linguagem simples, que facilitou a compreensão do conteúdo. Mas houve relatos pontuais sobre a dificuldade em entender alguns termos técnicos, especialmente aqueles ligados a orçamento públicos
Em resumo, a análise do Conselho de Leitores(as) evidenciou a importância de uma linguagem acessível, da diretriz de equidade nas pautas, da eficácia na divulgação das notícias, além da relevância de temas inclusivos e de memória histórica. Que o JC siga em seu aprimoramento constante, buscando melhor refletir e engajar seu diverso público universitário.
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