Modalidades como atletismo, natação, tênis, tênis de mesa e xadrez, em geral, proporcionam disputas mais descontraídas, pois são poucos os que já treinaram esses esportes em algum clube. A maioria acorda cedo no fim de semana do BichUSP com a intenção de jogar, sem compromisso, e poder conhecer melhor os veteranos.
É o caso de Lucas Mello, que pretende jogar tudo que puder no BichUSP, mas vai treinar apenas futebol e futsal durante o curso para defender a EEFE. “Já participei de tênis de mesa e de atletismo no BichUSP, sem nunca ter treinado. Só fui pela descontração”. Lídia Pécora, da FEA, passa por situação semelhante na competição. Ela fez parte da equipe campeã no tênis de mesa, mas não pretende continuar. “Joguei porque gostaram na seletiva. Depois, só vou treinar atletismo e handebol”, explica a campeã dos 4x100m e vice dos 100m no atletismo.
Mesmo sem a pressão que envolve as outras competições do ano, o BichUSP também tem espaço para aqueles que levam as disputas a sério. Rodrigo Nishimura, da Poli, passou por uma seletiva em que tinham 20 bixos para representar a faculdade no tênis de mesa. Antes do vestibular, ele chegou a treinar por cinco anos em um clube na zona sul de São Paulo. “Disputei Jogos Regionais, Liga Nipo-Brasileira e Intercolonial, apenas para descendentes de japoneses. Para o BichUSP, tivemos três treinos que serviram para voltar a jogar depois de tanto tempo estudando”, conta. Ainda que poucos, os treinos foram importantes para levar a Poli ao título da modalidade, com vitória sobre o IME na final.