Em reunião desta terça-feira (17), o Cruesp manteve o reajuste de 6,57% oferecido aos funcionários. De acordo com o Sintusp, os reitores se recusaram a discutir a proposta de isonomia salarial, reivindicação priorizada pelo movimento desde a concessão de 6% de aumento aos professores em fevereiro.
Não foi marcada nova data para negociação entre os grevistas e o Conselho, o que “soou como um desafio”, segundo Magno de Carvalho, um dos representantes dos funcionários, que promete radicalizar as ações. Após a reunião, funcionários discursaram avisando que irão ocupar mais prédios, incluindo o da Reitoria.
De acordo com a Polícia Militar (PM), estavam presentes cerca de 300 pessoas, quase metade quando comparada à manifestação do dia 11, que reuniu aproximadamente, 600 pessoas, entre funcionários e estudantes da USP. Em contrapartida, funcionários presentes no ato afirmaram que havia mais pessoas do que o estimado pela PM.
Mesmo com a negativa do Cruesp, os manifestantes reafirmam a prioridade da isonomia salarial e realizarão uma assembléia geral na quarta-feira (19), que decidirá como o movimento encaminhará a greve.
Acidente
A manifestação não provocou alterações no trânsito da região. O único incidente envolveu um funcionário do Hospital Universitário, atingido por um carro que violou o bloqueio. O funcionário teve a perna machucada, mas passa bem. Não houve registro de boletim de ocorrência, devido a acordo entre o motorista e o funcionário.