Liga planeja ressuscitar tênis de mesa

Equipes de tênis de mesa da USP querem criar uma liga para treinos em conjunto das faculdades. “A liga será um meio de integrar as atléticas para um treinamento sério, para não haver ‘catadão’”, afirma o diretor da modalidade da Poli, Ricardo Nakama, referindo-se aos jogadores que entram de última hora em competições. A ideia é convidar as atléticas interessadas para jogos amistosos e, em médio prazo, focar nos treinos, competições e na criação de uma Seleção USP. As equipes do IME, FEA e da FAU já aprovaram a existência da liga.

Segundo o diretor da modalidade no IME, Erick Ozaki, a “Liga Tênis de Mesa USP” (nome provisório) não pretende ser independente à Liga Atlética Acadêmica da USP (LAAUSP). “Não seria um benefício para um só instituto, mas sim ao esporte como um todo”, diz Ozaki. O presidente da LAAUSP, Marcos Guerra, aprova a iniciativa dos atletas, mas ainda acha a proposta crua. “A ideia é boa, mas eles precisam de algo mais definido”, pontua.

A falta de local fechado, grande e com iluminação é um dos principais problemas enfrentados pela modalidade e a razão pela qual a liga ainda não tomou corpo. “Como não encontramos espaço adequado dentro do campus, ainda procuramos patrocínio para alugar outro perto da USP”, explica Nakama, da Poli. O diretor do Cepeusp, Carlos Bezerra, se propõe a ajudar a liga de tênis de mesa. “Não temos salas disponíveis e todos os módulos estão reservados. No entanto, atrás desses podemos pensar em colocar uma lona”, sugere.