Começou por volta do meio-dia de 9 de novembro uma manifestação de estudantes e funcionários em frente ao prédio da Reitoria, devido à reunião não deliberativa do Conselho Universitário (CO). As pautas do CO são a estrutura de poder na USP, o vestibular e programas de inclusão social e o plano de carreira dos funcionários.
O movimento usa a oportunidade para expressar seu repúdio aos processos movidos contra estudantes e funcionários, já noticiados pelo JC, considerados pelos manifestantes como uma medida ditatorial.
“A universidade vive hoje, na nossa opinião, uma ditadura a paisana”, afirma Claudionor Brandão, um dos diretores do Sintusp. Para ele os processos são uma forma de “repressão acadêmica pela burocracia liderada pelo reitor”, exemplo de falha estrutura de poder da USP. O sindicalista também afirma ser “contrário a que se priorize atender às necessidades do mercado”.
Renan de Oliveira, representante discente no CO, além ser contra os processos a estudantes, afirma a manifestação visa pressionar para que a reformulação do regulamento do Crusp seja feita às claras. “Nenhum conselho deliberativo tá decidindo isso”, afirma.
Alexandre Pariol, representante dos funcionários no CO, defende a criação de “uma estatuinte livre, soberana, com [participação dos] três segmentos, alunos, professore e funcionários”. Parios considera o conselho extremamente autoritário, e defente o “fim do vestibular, fim do filtro social”.