FAU decide em assembleia ficar unida e calada

Aula no piso do museu. (Foto: Luiza Fernandes)
Aula no piso do museu. (Foto: Luiza Fernandes)

Na quarta-feira, 14, a Congregação da FAU-USP se reuniu para decidir as principais questões da reforma, que agora se dá na parte interna do prédio e vem interferindo nas atividades. O encontro legitimou as decisões tiradas no fórum paritário, que ocorreu na sexta-feira,9, e teve caráter consultivo. Paralizados há três semanas, os alunos voltaram as aulas após a realização do fórum.

Apesar dos locais de aula estarem interditados, o principal desejo da comunidade foi acatado: as atividades continuarão na FAU. Elas estão acontecendo locais alternativos, como o piso do museu – administrado pelos estudantes – e o piso caramelo. Apenas parte das aulas expositivas foram transferidas para a Poli e a FFLCH. A obra tem previsão para terminar ao final do ano e o retorno aos espaços reformados acontecerá gradativamente. Os focos da obra são a recuperaçãoda cobertura do prédio, reforma da parte elétrica e recuperação do concreto armado.

De acordo com Ana Lanna, chefe do departamento de História da Arquitetura e Estética de Projeto, a questão vem sendo tratada de maneira coletiva. “As decisões estão sendo tomadas a partir do projeto dos alunos, área acadêmica e chefia da escola”. Procurado diversas vezes, o Grêmio dos Estudantes da FAU (GFAU) não quis se pronunciar ou dar maiores esclarecimentos devido a decisão na assembléia dos alunos.

Aulas estão acontecendo em área alternativas, como o piso do museu - considerado um espaço de livre produção estudantil e administrado pelos estudantes - e o piso caramelo. (Foto: Luiza Fernandes)
Aulas estão acontecendo em área alternativas, como o piso do museu – considerado um espaço de livre produção estudantil e administrado pelos estudantes – e o piso caramelo. (Foto: Luiza Fernandes)