Equipe de corrida da Poli é única da capital

Depois de adversidades, alunos da Poli Racing tentam voltar ao top 10 da Fórmula SAE

Por Pietra Carvalho

Em uma espécie de galpão, cedido pela Escola Politécnica, alunos de engenharia trabalham em um carro de corrida que, para os leigos, se assemelha a um veículo de kart. Eles são da equipe da Poli Racing, um programa de extensão da Poli-USP que compete na chamada Fórmula SAE.

Competição universitária internacional, a Fórmula SAE não pratica o circuito da maneira tradicional. Apenas em uma das quatro provas da categoria, os pilotos, todos alunos de engenharia, têm de testar a velocidade dos carros em 11 voltas pela pista. Nas outras, de estática e dinâmica, são testados conhecimentos do próprio curso sobre como o carro se comporta em retas ou curvas.

Coordenador de marketing, Pedro confia nos patrocínios para alavancar a equipe. Foto: Pietra Carvalho

O coordenador de marketing da Poli Racing, Pedro Castro, explica que os competidores da Fórmula SAE são avaliados pelo conjunto de projeto e carro de cada ano, levando em conta a evolução em relação à edição anterior. Para os juízes, tudo vale. Até mesmo o custo-benefício das peças utilizadas, minuciosamente descritos em uma planilha, é levado em conta na hora de pontuar as equipes.

Adversidades e projetos

O programa da Escola Politécnica é o único do gênero em uma universidade pública da capital. Segundo Pedro, o maior desafio enfrentado é a transmissão de conhecimento entre as diferentes gerações de alunos. Como na maioria das entidades uspianas, o ciclo dos politécnicos se encerra em poucos anos.

Em 2016, depois de 12 anos na Fórmula SAE, uma desistência coletiva dos membros da Poli Racing levou grande parte do conhecimento de engenharia automotiva acumulada pelos antigos membros. Alguns novatos encararam o desafio de recomeçar o projeto do time mas aquele foi o pior ano da equipe na competição.

Desde então, eles se reestruturaram e buscam criar um acervo para que as falhas cometidas sejam corrigidas, buscando continuidade. O time está na fase final de desmontagem do veículo do último ano e se prepara para estruturar o protótipo de 2019.

Neste ano, eles colocarão em teste a herança deixada pelos veteranos. Dos quatro pilotos, três não poderão comandar o carro no torneio de novembro, em Piracicaba, onde as equipes do interior, maioria na categoria, são favorecidas pela experiência em temperaturas altas, com carros menos suscetíveis ao superaquecimento.

De acordo com a gerente do IBGE, o setor que também ajudou a puxar o desempenho para baixo foi o de veículos. “Você já vinha na margem de recuperação no mês passado, mas quando você compara com 2013, você vem com uma queda em todos os meses. É um setor que já vem com incentivo do governo há muito tempo, então, as famílias agora com cenário de conjuntura com crescimento menos intenso da economia, você tem lá diminuição do ritmo do credito, uma redução no consumo desse bem duráveis que são os veículos.”

Na sequência, entre as quedas estão as de móveis e eletrodomésticos (-7,5%); tecidos, vestuário e calçados (-1,2%); livros, jornais, revistas e papelaria (-8,9%); e equipamentos.

“A atividade de móveis e eletrodomésticos foi responsável pela segunda maior participação negativa no índice geral. Essa variação foi impactada pelo menor ritmo de crescimento do crédito com recursos livres. Cabe ressaltar que as altas de preços dos principais produtos que compõe esta atividade se encontram acima da inflação. Em termos acumulados, os resultados foram: 1,5% para os oo primeiros meses do ano e 2,6% para os últimos 12 meses”, afirma o IBGE, em nota.

Entre os resultados positivos estão os desempenhos de combustíveis e lubrificantes (0,1%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,4%); e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (7,1%).

“A gente vê que 2014 desde março vem com queda a média móvel. Então, a gente pode dizer que não está sendo um ano favorável, a renda crescendo menos, a diminuição do ritmo do crédito, as famílias com expectativa de desaceleração do consumo, e agora uma possível crise internacional, temos que esperar para ver como vai ficar”, analisou a especialista Mariana.

Queda em SC  Na análise do comércio nos estados, a maioria mostrou queda em relação a agosto de 2013, com destaque para Santa Catarina (-5,1%); Espírito Santo (-4,5%); e Goiás (-4,2%). Na outra ponta, estão Acre, onde o comércio creseu 19%, e Rondônia, que indicou alta de 10%. Em Roraima, o avanço foi de 8,1%.

Frente a julho, quase todos os estados registraram avanço. As maiores taxas partiram de Piauí (4,7%); Rondônia (4,6%); Paraíba (3,8%); Maranhão (3,4%); e Acre (3,1%). “Esta atividade teve seu desempenho influenciado pelo menor ritmo de crescimento da renda e pelo comportamento dos preços dos alimentos, que cresceram acima do índice geral