A garantia de não-intervenção nos espaços estudantis do prédio da Letras e a transparência no processo de reforma são as exigências do abaixo-assinado que os estudantes entregarão ao novo diretor da FFLCH.
O diretor Gabriel Cohn (no cargo até 29 de setembro) afirmou que “haverá modificações (no espaço) com a retirada da lanchonete, do xerox e de outros serviços irregulares”.
O CA e a Atlética alugam o espaço para a lanchonete, o xerox e a papelaria, o que pode vir a ser caracterizado como apropriação privada de espaço público.

A direção ainda não definiu como será feita a regularização – os integrantes do CA esperam ganhar o controle definitivamente, pois os aluguéis são sua única fonte de renda.
Cohn afirma que “direção alguma cogitaria privar os centros acadêmicos dos espaços para suas atividades específicas”. A provável sucessora, Sandra Nitrini, atual vice, disse que pretende discutir o assunto e aumentar o diálogo com as entidades estudantis.
As salas de aula também preocupam os estudantes. O problema da superlotação já foi amenizado com a abertura de novas salas, mas no próximo semestre, como aponta o aluno Diego Navarro, “a Licenciatura vem para o prédio, então provavelmente o problema continuará”. Ele diz ainda que a grande quantidade de alunos que as novas salas comportam (de 80 a 100) compromete a qualidade do aprendizado.