Dois problemas diferentes – mudança das bibliotecas e nomeação de salas – se confundiram na cobertura da mídia sobre a crise na FD. Em matérias do Jornal Nacional, Estadão e Folha, dá-se a entender que a principal causa dos protestos é a reforma de duas salas no prédio principal, batizadas com nome de seus financiadores.
As manchetes focaram a queda nas arrecadações após os estudantes questionarem a legitimidade da escolha. A nomeação vai contra a tradição de honrar ex-professores da casa. Segundo os alunos, a decisão não passou pela Congregação e não houve debate com a comunidade são-franciscana. O presidente da Associação dos Ex-alunos, Carlos Maida, responsável pela arrecadação, declarou que os alunos estão “prestando um desserviço à Faculdade”.
Os estudantes se defendem: “nós não somos contra a modernização da faculdade. Nem é consenso entre os alunos a nomeação exclusiva para professores. O que se repudia é a forma ilegal e autoritária com que o processo foi conduzido” rebate Stephanie Samaha, do Centro Acadêmico da Faculdade de Direito.