A primeira fase do novo projeto de iluminação da USP, iniciado no fim de maio, foi avaliado pelo professor José Sidnei Colombo Martini da Escola Politécnica (POLI). Segundo o especialista em Engenharia Elétrica e Prefeito do Campus USP da Capital o projeto atende as demandas da USP.
Para Sidnei Martini, o projeto cumpre as necessidades da Universidade porque substitui equipamentos obsoletos com baixos níveis de luminosidade por novas tecnologias compatíveis com o que ele acredita que USP representa: uma referência internacional de ensino, pesquisa e desenvolvimento. Além disso, a nova iluminação valorizaria a paisagem dos campos da universidade.
A principal demanda no campus por um novo sistema de iluminação veio de críticas à segurança na universidade após o assassinato do aluno Felipe Ramos Paiva em 2011. O estacionamento da Faculdade de Economia e Administração (FEA), onde ocorreu o crime, é um dos locais que recebeu as novas instalações, porém áreas reconhecidas como problemáticas ainda não foram atendidas, conforme o Jornal do Campus noticiou em setembro.
Segundo Martini as obras na Rua do Matão e na Rua do Lago, cobradas pelo JC, foram iniciadas no mês de novembro no quinto e último lote dos trabalhos. O professor destaca que o projeto alia novas tecnologias para garantir a seguridade “Entre as principais características, destacam-se o uso de luz branca e com maior vida útil, o maior número de áreas iluminadas, a valorização dos caminhos de pedestres e o monitoramento em tempo real.”
Durante o período das obras, as luzes foram desativadas, temporiamente ou permanentemente, em trechos de locais como na Praça do Relógio e Avenida Professor Luciano Gualberto. Para Sidnei essa medida foi necessária porque “A nova obra de iluminação depende de escavações e abertura de valas, o que pode afetar a rede existente de fornecimento de energia”. As obras, que custaram 39,5 milhões de reais, terminarão em dezembro, segundo o prazo prometido pelo reitor João Grandino Rodas em maio desse ano.
